Todos nós somos
Todos nós somos e temos força e fraqueza intrínsecas a nós. A força que nos incentiva a continuar, a encontrar saídas, a não esmorecer e a fragilidade que mostra o casulo, o repensar, a parada necessária para poder seguir. Então, a fraqueza se torna força e direção, isso?
É força ou fraqueza? É ficar oculta ou é aparecer?
Hoje vamos falar da vulnerabilidade que nas entrelinhas nos questiona o permitir mostrar-se ou é o se esconder?
Estar, ser vulnerável? E a intensidade e a duração dessa fragilidade como se mostra?
Prefiro estar do que ser, digo eu. Desabrigado, destruível, desvalido, indefeso... Estar me remete a alcançar outros estares, outros lugares num tempo que não me pertence, mas que é possível e está ao alcance. Já o ser é parar num lugar de desvalor, aquele que me remete a não encontrar saídas. É a fraqueza presente, estagnada que impede de se transformar em força e direção. Que é esconderijo para novos voos...
Ninguém pode perceber que você se sente frágil? É isso, você representa ser mais forte do que é, do que está? Quer se proteger do quê? Esconder de quem? Do outro ou de si mesmo?
Ser, estar, sentir-se vulnerável é mostrar o que não aparece, o que sente, o que faz parte da sua vida em alguns momentos. Afinal não pode ignorar uma parte sua; precisa confiar no processo que se constrói em si mesmo.
Se sente menos, diminuído, sempre se sentiu assim? Então, é hora de mudar o sentido, olhar diferente, se ver mais amorosamente.
É saber que pode sentir força e fraqueza e não se sentir menos, não ficar presa em nenhuma delas. Simplesmente continuar, andar, prosseguir, e assim, crescer e amadurecer...
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