Fechei os olhos e ouvi dentro de mim os sinais do universo. A mensagem veio de uma forma estranha, mas compreendi. Era como se alguém me dissesse o seguinte:

“Se for para seguir, as portas se abrirão e a mão do céu se estenderá até você, e você seguirá. Se for preciso parar para (re)observar, ressignificar ou para descansar, as portas simplesmente se fecharão. Você ficará no lugar onde tem que estar. Mantenha-se conectada com você, com sua essência e com sua espiritualidade para ter o discernimento de seguir ou parar, mudar de caminho ou continuar... Ouça-se e ouça o que o universo quer lhe dizer, você faz parte de algo muito maior do que você mesmo”.

Naquele momento, fiz minha reverência aos céus e me tranquilizei...

Não é hora de silêncio, é hora de discernimento, fala, posição, mas no seu tempo eles virão.

Naquela noite, sonhei que estava numa grande encruzilhada e não sabia qual dos dois caminhos seguir. Meu coração serenou, me apropriei da minha indecisão, daquele lugar em que estava e sentei-me confortavelmente no chão. Ali, observava as pequenas coisas e tudo que fazia parte daquela encruzilhada, cuja beleza só agora compreendia; e com encantamento incomum busquei o simples que se irradiava em mim.  Quando acordei, não tive dúvidas de que era hora de serenar e simplesmente esperar os sinais do universo, enquanto isso me deliciava com tudo que passava por mim.

Era hora de descansar e deixar para o universo me redirecionar.