No meio do caminho descobriu o que era o amor
Dias tristes... Sozinho seguiu seu caminho, mas só assim descobriu o amor... O amor que perdeu, que distanciou, que desprezou. Descobriu e não imaginou que aquilo fosse amor, mas conheceu-o na sua essência. Descobriu o amor que muitos dizem, outros vivem, e outros tantos buscam incessantemente.
Nomear ou numerar o amor era só o que conhecia, mas percebia que precisava se engrandecer através do amor que sentia ou que ainda não descobria.
Um amor que não tinha fronteiras. Amor sem alcance, com um olhar ampliado de antes, imprimindo vida, respostas ou sábias perguntas que empurravam para expandir caminhos.
Amor escondido no meio dos escombros de que se encontrava, que necessitava reaver uma direção.
Procurava um amor inteiro, não pela metade, amplificado do que já conhecia. A ideia de mantê-lo em si o seduzia.
Caminhou até descobrir o amor, mas para isso, antes precisou tropeçar algumas vezes e intensamente se amar.
Amando a alegria, a facilidade e as dificuldades. Amando o que gostava e o que não gostava. Mas amando livre e inteiramente: esse era o novo jeito de amar.
O amor que sentia precisou passar por modificações. No meio do caminho transformou-se e o amor puro e verdadeiro nasceu...
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