Escrito há mais de três décadas
“Quando não temos sonhos, somos atores coadjuvantes dos sonhos dos outros”. Durante muito tempo, essa frase num papel surrado e rasgado andou de bolsa em bolsa me acompanhando e, a partir dessa reflexão, segui viagem ao encontro dos meus próprios sonhos, abandonando barcos em que me sentisse coadjuvante e iniciando a construção de outros. Não sabia quem era seu autor, mas tinha a consciência de sua importância na minha vida.
Naquela manhã, achei ao acaso novamente esse bilhete jogado numa bolsa qualquer e percebi o quanto ele me impulsionou, como um simples dizer estava mudando minha trajetória de vida, minha história. Esse pensamento me levou a muitas reflexões, muitas dores, muitas perdas, mas, acima de tudo, ao encontro verdadeiro com os meus mais profundos sentimentos e vontades.
Estava indo, agora, ao encontro não mais secreto, mas escancarado dos meus mais lindos sonhos.
Comentários