Amarrando e desamarrando relações
Relações de afeto ou não vão se construindo. Uma palavra, um olhar, um sentimento... vão demarcando a construção de uma relação. E o vínculo dos pais com seus filhos, em quantos meandros se escondem ou se mostram?
A mercê de exigências de todos os lados, na tentativa de ser bom pai, boa mãe, e com a bagagem do que viveram, os pais se gestam. Bom e boa, segundo regras coordenadas pela sociedade, mas que necessitavam passar pelo próprio crivo, pela avaliação individual, para só assim se encaixarem nas medidas já determinadas.
Perguntaria - bom para quem? Para o outro que olha, que critica, que quer controlar, que acredita que tudo deve passar por sua aprovação, ou para cada um individualmente?
Se for consciência individual, então é a sua. É do que construiu de certo e de errado. São os registros que seguem em você a se modificar... São suas buscas, os seus questionamentos, as suas respostas. E que bom que você tem nas suas mãos a mudança, o crescimento. Eles estão dentro de você.
O importante é que siga carregando no peito que fez e que tenta fazer constantemente o seu melhor...
Dar Limites exige regras claras. Também é dar endereço e direção. Então limite para o amigo, para o familiar, para o colega, para si mesmo é fundamental. Afinal, ensinar o que pode e o que não pode é organizar a vida. É continuar amarrando e desamarrando relações.
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