Em um momento perigoso, de alta tensão e estresse, como um tiroteio, conhecer as ações corretas a serem tomadas pode determinar a diferença entre salvar vidas e sofrer graves consequências. Recentemente, o delegado Diogo Ferreira, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Passo Fundo, compartilhou importantes orientações em seu Instagram sobre o que não fazer em situações como essa. Ouça a entrevista com o delegado e saiba mais. 

Motivado pela ocorrência de repercussão global, a tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o delegado instruiu a respeito de como agir nesses casos. Apesar de fatos como esse parecerem distantes da realidade, tiroteios envolvendo criminosos e a polícia ocorrem em nosso país, muitas vezes durante assaltos. Nesses momentos, a prioridade deve ser a segurança pessoal e a das pessoas ao redor.

O QUE DIZ O DELEGADO

A primeira recomendação do delegado é procurar abrigo imediatamente. Locais sólidos, como paredes ou muros, oferecem proteção contra projéteis. Após encontrar abrigo, é essencial comunicar a situação às autoridades, amigos ou familiares, informando que está no meio de uma situação de risco. De acordo com o Ferreira, essa comunicação rápida pode agilizar a chegada da ajuda necessária, especialmente se a pessoa estiver em um local mais isolado.

Outra dica do delegado é aproveitar qualquer oportunidade segura para deixar a área de perigo. É importante buscar rotas alternativas que levem a locais mais tranquilos e seguros. Nunca permaneça próximo ao local do tiroteio, se possível.

Ferreira enfatiza a importância de evitar qualquer contato com os agressores, que podem estar sob efeito de álcool, drogas ou em estado de alta adrenalina. Em situações de estresse extremo, manter a calma é fundamental, apesar de ser uma tarefa difícil. Respirar fundo, contar até dez e realizar respirações pausadas ajudam a tomar decisões mais racionais e seguras. Agir impulsivamente pode aumentar ainda mais o risco.