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Polícia Federal desarticula quadrilha que desviou milhões de reais em Passo Fundo

por Rudimar Galvan

Três integrantes eram irmãos

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal.
Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta quarta-feira (18), a Operação Sem Vínculo, que investiga associação criminosa que obteve a concessão indevida de diversos benefícios previdenciários e seguro-desemprego através de fraude em sistema utilizado pelo INSS. O prejuízo estimado foi de aproximadamente R$ 3 milhões ao INSS e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Cerca de 150 policiais federais cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, 27 de condução coercitiva 4 mandados de prisão em Passo Fundo, Água Santa e Nicolau Vergueiro.

Em Passo Fundo foram presos temporariamente três irmãos e um funcionário do escritório. São os irmãos: Valmor Santos, Mauro Santos e Ildo Santos. O funcionário trata-se do Carlitos Luiz da Rocha.

Os irmãos são sócios proprietários do Escritório de Contabilidade AUDICON, localizado na esquina da Rua XV de Novembro com a Avenida Brasil no centro de Passo Fundo. Durante os mandados de busca e apreensão ocorreram outras duas prisões em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

 A pedido da Polícia Federal, a Justiça Federal de Passo Fundo também decretou a indisponibilidade de valores e veículos dos líderes do grupo.

A investigação, que contou com o apoio da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Passo Fundo (GRTE/Ministério do Trabalho e Emprego) e da Representação Regional da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Risco (REAPE/RS/Ministério da Previdência Social/Fazenda), apurou que o grupo criminoso, por meio de um escritório contábil sediado em Passo Fundo, incluiu centenas de vínculos empregatícios fictícios no sistema previdenciário e o esquema ocorre há anos.

Cerca de 50 microempresas, cuja contabilidade estava sob responsabilidade do escritório utilizado pelo grupo criminoso, serviram para os registros fraudulentos. Muitas estão em nome dos investigados, seus familiares ou de “laranjas”, sendo que algumas sequer chegaram a funcionar, ainda que em seus registros constassem diversos empregados. Em alguns anos, caso a associação criminosa continuasse atuando, os prejuízos à Previdência poderiam totalizar dezenas de milhões de reais.

Os irmãos e o funcionário foram conduzidos até a Delegacia da Polícia Federal e posterior recolhidos ao Presídio Regional de Passo Fundo.

Informações: Rádio Uirapuru

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cacique

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