Entidades representantes dos servidores da segurança pública realizaram reunião, no Sindicato da Policia Federal. As representações debatem formas unificadas de mobilização contra o parcelamento de salário e a PEC 251/16, que pretende desvincular os reajustes dos servidores ativos  dos inativos. A proposta já foi encaminhada à Assembleia Legislativa do RS.

De acordo com Leonel Lucas, ” somente a participação maciça dos brigadianos nos atos públicos e no Legislativo poderá evitar que o maléfico plano do governo tenha êxito”.

Reunidos, na  tarde de terça-feira(8/3), com o deputado do PMDB, Edson Brum, o presidente da ABAMF, Leonel Lucas, e o diretor, Ricardo Agra, obtiveram a garantia do parlamentar governista da retirada da PEC 251. O documento sequer havia sido distribuído a todos os deputados. A proposta do governo pretendia acabar com a paridade, fazendo assim que os percentuais de reajustes de ativos e aposentados pudessem ser diferentes.

Para Leonel Lucas, "a retirada da proposta é uma vitória das representações dos servidores, que se mobilizaram quando tomaram conhecimento da pretensão do governo". A manutenção dos direitos já conquistados é prioridade para a ABAMF e a intenção do governo causou alvoroço. Regionais, no interior do Estado já estavam programando as assembleias para realização de movimento nas ruas, enquanto diretores das associações debatiam a realização de operação padrão.

Brum afirmou que a paridade não será objeto de debate no Legislativo. Como o deputado tem bom relacionamento com a ABAMF, os diretores confiam que o assunto será encerrado, mas os brigaríamos não perderão a atenção aos projetos enviados à Assembleia Legislativa do RS.

A operação-padrão representa uma redução da atividade dos policiais, que passam a executar as tarefas somente quando avaliam que há condições ideais para tanto. Os servidores da Polícia Civil (com exceção dos delgados) anunciaram a medida no início deste mês, diante do parcelamento dos salários relativos a fevereiro. Nesta segunda-feira, os agentes da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) também aderiram ao protesto.