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Segurança Pública em operação padrão até o dia 11 de setembro

por Rudimar Galvan

Somente casos graves serão atendidos

Os servidores da segurança pública decidiram, nesta segunda-feira, manter a greve até a próxima sexta-feira, data em que está previsto o pagamento da segunda parcela do salário do funcionalismo estadual.

Mais do que retomar a paralisação a partir de terça-feira, o acordo feito por representantes sindicais de trabalhadores da Brigada Militar, da Polícia Civil, do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) prevê união das categorias da segurança para intensificar as mobilizações.

Nos próximos dias, além da manutenção da operação-padrão dos serviços, estão previstos novos bloqueios em quartéis da Brigada Militar e protestos nas ruas. A partir de hoje os servidores da segurança participarão de um acampamento que deve ser montado em frente ao Palácio Piratini por todas as 44 categorias que integram o Movimento Unificado do funcionalismo.

Presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado (Fessergs), Sérgio Arnoud diz que as demais categorias mantêm a chamada operação-padrão "fazendo somente aquilo que está estritamente dentro da lei". Podem haver, também, turnos de paralisações.

Veja como fica a segurança pública a partir de terça-feira:

Brigada Militar: como não podem fazer greve, os soldados prometem intensificar a operação-padrão, ampliando a fiscalização de equipamentos, armamento e viaturas, trabalhando apenas com aquilo que estiver dentro da legalidade, e a fiscalização de prédios e veículos públicos. Além disso, as mulheres dos brigadianos devem voltar a bloquear quarteis estratégicos, sem revelar quais, em todo o Estado.

 

Polícia Civil: inspetores, escrivães e investigadores da Polícia Civil vão paralisar as atividades, atendendo apenas casos graves, como homicídios e estupros. Crimes como furto deverão ser registrados na internet. Além disso, os agentes prometem realizar protestos em todo o Estado, em conjunto com outras categorias.

 

Susepe: os agentes penitenciários prometem manter apenas 30% do efetivo nos presídios e no transporte de presos, interferindo principalmente no comparecimento de detentos a audiências e julgamentos, e nas escolta hospitalar e transferências.

 

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cacique

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