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Polícia Civil realiza operação de combate à organização criminosa envolvida com defensivos agrícolas

por Rudimar Galvan

Escritório de defensivos agrícolas é alvo da operação em Passo Fundo

Processo investigativo está em andamento
Foto: Divulgação

A Polícia Civil, através da DECRAB/Bagé, deflagrou a Operação Saraquá que tem por objetivo o enfrentamento dos crimes de furto, receptação e falsificação de defensivos agrícolas, estelionato, além de fraudes de documentos públicos. Ao todo, 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Porto Alegre, Passo Fundo, São Borja , São Pedro do Sul, Taquari, Santo Ângelo, Palmeiras das Missões, Santa Bárbara do Sul, Salto do Jacuí, Boa Vista do Incra, Rio Pardo, Cruz Alta, Ibirubá, Boa Vista do Cadeado, Panambi, São Sepé, Agudo, Alegrete, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, além de Bandeirantes/MS e Jataí/GO.

Conforme informações, três locais da cidade de Passo Fundo foram alvos de busca e apreensão. Entre eles um escritório de defensivos agrícolas localizado na Rua Bento Gonçalves na área central de Passo Fundo.

A Operação Saraquá visa desarticular uma organização criminosa que atua em várias regiões do RS. Mais de 30 pessoas são investigadas pelos crimes rurais. Duas empresas também estão sendo investigadas.

As investigações tiveram início no mês de abril de 2023, após a DECRAB/Bagé identificar os autores de dois furtos de defensivos agrícolas no município de Dom Pedrito/RS.

A sequência das investigações resultou na elucidação de vários outros furtos de defensivos agrícolas ocorridos nos municípios de Santana do Livramento, Alegrete, Rosário do Sul, São Gabriel, entre outros.

Também foram identificadas duas empresas que atuam no ramo de venda de defensivos agrícolas e fertilizantes em Porto Alegre, Passo Fundo e Taquari.

Conforme as investigações as empresas são suspeitas de, além da receptação de produtos agrícolas furtados, atuarem na falsificação de insumos agrícolas.

As empresas, para justificar seus estoques de produtos falsos e/ou furtados, estariam fraudando compras de defensivos agrícolas de pessoas que integram o esquema e que possuem talão de produtor. As notas eram tiradas como se fossem vendas de produtores rurais para empresa com CNPJ, o que é ilegal. As vendas fraudulentas de defensivos agrícolas superam 1.100.000 (um milhão e cem mil) litros, o que leva a uma estimativa financeira superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).

A Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI) atuou junto com a Policia Civil durante as análises das transações comerciais ocorridas entre investigados e empresas, exercendo papel fundamental no fornecimento de informações e rastreio das vendas ilegais e fraudulentas.

 

 

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