Demora por atendimento na Emergência do HPS gera reclamação
Baixar ÁudioConforme idoso, companheira esperou por mais de quatro horas e saiu sem ver médica
Uma mulher de 67 anos esperou por mais de quatro horas por um atendimento na Emergência do Hospital São Paulo de Lagoa Vermelha, no dia 28 de março, e saiu sem atendimento da instituição, conforme relato do esposo dela, Liduvino Merib. Segundo ele, a companheira foi levada até o hospital à 1h30, e deixou o local por volta das 6h.
Revoltado, ele explica que a esposa passava por uma crise de pressão alta, tremia e não se sentia bem, e que, apesar de estarem sozinhos na Emergência, em nenhum momento a médica do plantão apareceu. “Ela não estava lá. Se estava, estava dormido”, supõe.
Após chamar a polícia, o homem foi até o INSS, onde encontrou um médico que prestou ajuda.
Merib também noticiou o Ministério Público sobre o fato, e informou que vai procurar o secretário de Saúde Eloir Morona e o prefeito Gustavo Bonotto (PP). Ele deve pedir que os dois exonerem a médica, para que outras pessoas não passem pela mesma situação.
Resposta
A diretora do Hospital São Paulo (HSP), Josiele Carlotto, informou que manteve contato com Liduvino, depois que soube das queixas. Ela afirma que a idosa foi atendida pela médica, recebeu remédios e foi orientada para permanecer no local, em observação.
“Essa senhora chegou no hospital, com pressão alta. A Dra. Ane atendeu ela, deu medicação, e pediu para que ficasse em repouso. Em uma hora e meia, a enfermeira verificou a pressão. Tinha diminuído, mas ainda não estava boa a ponto de liberar. A doutora pediu que a paciente permanecesse no hospital até de manhã cedo, para que fossem realizados novos exames. Nem o paciente nem o familiar quiseram esperar”, relata Josiele.
A diretora ainda explica que o quadro de saúde não representava uma emergência, e por isso não foi solicitado que os exames fossem coletados durante a madrugada.
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