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Hospital São Vicente de Paulo alcança a marca de 50 cirurgias de joelho com uso de robô

por Rudimar Galvan

Número foi atingido após quatro meses de implantação do novo método

O Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, em parceria com o Instituto de Ortopedia e Traumatologia, é o primeiro hospital do Brasil a utilizar um robô de segunda geração para a realização da artroplastia total de joelho. A tecnologia, aliada a técnica médica, é considerada uma das mais atuais do mercado, trazendo mais precisão para o cirurgião e maiores benefícios ao paciente. 

Nesta quinta-feira, 27/10, o Serviço de Cirurgia do Joelho HSVP/IOT registrou a 50ª cirurgia com o uso do robô, que começou a ser utilizado pela Instituição em junho. “O paciente da nossa quinquagésima cirurgia é um homem, com 54 anos de idade, que quando jovem sofreu algumas fraturas em um acidente de motocicleta. Já havia passado por outros procedimentos e acabou desenvolvendo uma artrose pós-traumática. Tem uma boa condição física, de saúde e pratica atividades físicas, mas ainda tem muita dor no joelho direito. Sendo assim, a partir do uso do robô, vai receber uma prótese, sendo extremamente beneficiado pelo planejamento cirúrgico que essa tecnologia nos traz”, contou o responsável pelo Serviço, o ortopedista e traumatologista Dr. André Kuhn. 

A principal vantagem do uso do robô de segunda geração é a precisão, que consequentemente proporciona maior qualidade cirúrgica e resultados mais efetivos. Funciona como um apoio à cirurgia, onde o médico cirurgião é o responsável por executar a tecnologia, que oferece a tomada exata de medidas da área a ser operada, com redução da  agressão cirúrgica e do sangramento. Consequentemente, a recuperação do paciente se torna mais rápida, com diminuição da dor e menor tempo de hospitalização.

50 pacientes beneficiados com o uso do robô de segunda geração

A partir de uma câmera fixada na articulação e de sensores no joelho, o robô transmite em um monitor o tamanho real da área a ser operada, guiando o trabalho médico. Dessa forma, a resolutividade cirúrgica aumenta, fazendo com que a equipe obtenha as medidas exatas, realizando o lapidamento articular com precisão. 

“Esta semana revisei os dois primeiros pacientes beneficiados pelo uso do robô. O  resultado é fantástico! O primeiro paciente tinha algumas fraturas anteriores, com um joelho que não ficava totalmente reto. Ele contou que um dia antes da revisão médica, cortou dois mil metros de grama… Uma tarefa simples da rotina, que antes não podia ser feita, e que agora, depois da cirurgia, é realizada tranquilamente, com mobilidade e um bom arco de movimento. É algo que nos surpreende! Ou seja, observamos que o resultado das cirurgias está de acordo com aquilo que realmente planejamos”, comemorou Dr. Kuhn. 

* Comunicação HSVP 

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