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Dermatologista recomenda cuidados com a pele durante o verão

Baixar Áudio por Ricardo Silva

Dano causado pelo sol é irreversível

Imagem ilustrativa
Foto: Canva

Com o verão, é irresistível aproveitar os dias ensolarados. No entanto, é preciso estar atento aos efeitos adversos que a exposição solar desprotegida pode causar à pele. O alerta é da médica dermatologista e professora universitária, Alexandra Nunes, que falou sobre os cuidados necessários e os impactos do sol na saúde da pele, em entrevista à Tua Rádio Cacique.

Alexandra destacou a importância de compreender os raios ultravioleta (UVA e UVB) emitidos pelo sol. Ela explicou que enquanto os raios UVA estão mais associados ao envelhecimento da pele, os raios UVB são responsáveis por queimaduras e danos ao DNA celular. A médica ressaltou que o bronzeamento é uma resposta natural do corpo para se defender contra esses danos, convertendo a radiação em calor e aumentando a produção de melanina.

Questionada sobre a busca por um "bronzeamento saudável", a médica esclareceu que, infelizmente, não existe tal coisa. Ela salientou que o bronzeamento, embora esteticamente desejável, acelera o envelhecimento da pele e pode levar a danos irreversíveis. A médica enfatizou a importância de aproveitar o sol nos horários adequados, como início da manhã ou final da tarde, sempre com proteção solar.

Sobre como identificar os sinais de que o câncer de pele pode estar se desenvolvendo, a dermatologista mencionou o surgimento de manchas, lesões pré-cancerosas ásperas e feridas que não cicatrizam. Ela destacou a importância de prestar atenção a mudanças na pele e procurar ajuda profissional caso haja dúvidas.

Para prevenir danos solares, a Dra. Alexandra recomenda o uso diário de protetor solar com alto fator de proteção, especialmente nas áreas mais expostas, como rosto, braços e colo. Ela sugere reaplicar a cada quatro horas, embora reconheça que isso pode ser desafiador. Além do protetor solar, a médica ressaltou a importância de outras medidas de proteção, como roupas adequadas, chapéus e óculos de sol.

Se ocorrer queimadura solar, a dermatologista aconselha o uso de hidratantes e pós-sol para acalmar e refrescar a pele. Em casos mais graves de insolação, a hidratação adequada, inclusive por via intravenosa, pode ser necessária.

A Dra. Alexandra destaca que bebês menores de 6 meses não devem usar protetor solar, sendo recomendado o uso de roupas adequadas. Para crianças mais velhas, são indicados protetores específicos e outras precauções, como bonés e roupas protetoras. Ouça a entrevista e saiba mais.

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