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Especialista explica como ocorre a contaminação e sintomas da Mpox

Baixar Áudio por Ricardo Silva

Um caso da varíola foi identificado em Passo Fundo

Médico veterinário e virologista Deniz Anziliero
Foto: Divulgação/Atitus

Neste ano de 2024, o estado do Rio Grande do Sul já registrou cinco casos confirmados de Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Três dos casos são de residentes em Porto Alegre, um em Gravataí e outro em Passo Fundo. Apesar de a doença ter gerado preocupações e movimentações na mídia, especialistas tranquilizam a população sobre a sua gravidade e formas de transmissão.

Em entrevista à Tua Rádio Cacique, o médico veterinário e virologista Deniz Anziliero, que também é diretor da Escola do Agronegócio da Atitus em Passo Fundo, explicou que a Mpox é uma doença diferente da COVID-19, tanto em termos de transmissão quanto de gravidade. "O COVID-19 é altamente transmissível através de aerossóis e contato indireto, enquanto a Mpox requer um contato íntimo e prolongado com as lesões ou secreções de uma pessoa infectada", destacou Anziliero.

Apesar de a Mpox poder levar a óbito em casos mais graves, especialmente em variantes mais agressivas, a taxa de letalidade é geralmente baixa, diferindo bastante da gravidade observada durante os picos da pandemia de COVID-19. Anziliero também mencionou que, historicamente, a varíola humana teve uma taxa de letalidade de 50%, mas que a atual varíola dos macacos não deve ser comparada diretamente a essa antiga ameaça.

A respeito das lesões características da Mpox, Anziliero explicou que elas começam como pequenas manchas vermelhas que evoluem para feridas que podem liberar secreções contaminadas com o vírus. O ciclo da doença varia, com as primeiras lesões surgindo entre uma a duas semanas após o contato e podendo durar até três semanas. O tratamento, segundo o especialista, deve ser sempre realizado sob orientação médica para evitar complicações e novas transmissões.

Além disso, Anziliero fez um alerta sobre os cuidados com animais silvestres, como os tatus, que podem ser reservatórios potenciais do vírus. "É importante evitar o consumo de carne de animais silvestres devido ao risco de transmissão de diversas doenças, não apenas a Mpox", ressaltou o virologista.

O profissional reforça a importância de procurar auxílio médico ao identificar sintomas suspeitos e seguir as orientações de saúde para evitar a propagação da doença.

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