Especialista explica causas e novos tratamentos para "pedra nos rins"
Baixar ÁudioDr. Kartabil oferece tratamento com laser fragmenta os cálculos para facilitar sua eliminação
O cálculo renal, popularmente conhecido como "pedra nos rins", é um problema de saúde que afeta tanto homens quanto mulheres, especialmente no início da vida adulta. Em entrevista à Tua Rádio Cacique, o Dr. José David Kartabil, especialista em urologia, detalhou as causas, sintomas e tratamentos para essa condição, destacando a importância de hábitos saudáveis para prevenir a formação das pedras.
Segundo o Dr. Kartabil, os cálculos renais são formados por diversos fatores desencadeantes, como baixa ingestão de líquidos, dieta rica em sal e proteínas de origem animal. Além disso, o excesso de peso e doenças como diabetes também podem aumentar o risco de formação das pedras. "Se a pessoa não adotar mudanças significativas no estilo de vida, como aumentar a ingestão de água e reduzir o consumo de sal e carne, a tendência é que os cálculos se formem novamente", alerta o médico.
O especialista destaca que a hidratação adequada é essencial para a prevenção. Bebidas alcoólicas como a cerveja, embora aumentem a diurese, podem contribuir para a desidratação e formação de cálculos.
Quanto aos sintomas, Dr. Kartabil destacou que a dor intensa, conhecida como cólica renal, é um dos principais indicadores. "A dor ocorre quando a pedra se desloca do rim para o ureter, bloqueando o fluxo da urina. Essa é uma das dores mais fortes que existem", afirmou. Outros sintomas incluem náuseas, vômitos e dificuldade para urinar.
Em termos de tratamento, o Dr. Kartabil falou sobre o uso de tecnologias modernas, como o laser de alta potência, disponível em sua clínica, que fragmenta os cálculos para facilitar sua eliminação. Contudo, ele também alertou que o acesso a esse tipo de tecnologia ainda é limitado no Sistema Único de Saúde (SUS).
Por fim, o médico reforçou que, mesmo após o tratamento, é crucial que os pacientes adotem mudanças no estilo de vida para evitar a recorrência. Caso contrário, as pedras podem voltar a se formar, elevando o risco de complicações renais graves, incluindo a necessidade de diálise e transplante.
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