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Mutirão contra dengue será realizado em Lagoa Vermelha

por Rudimar Galvan

O objetivo é levar orientação a população

A Secretaria Municipal de Saúde reuniu os agentes comunitários de endemias e de saúde na tarde desta terça-feira (20), afim de organizarem um mutirão que será realizado em todos os bairros de Lagoa Vermelha. O roteiro que ainda está sendo estabelecido será divulgado em breve e contará com a atuação de mais de 30 profissionais.

O objetivo é levar orientação a população. Conforme o painel de dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o município tem um caso confirmado da doença e outro em investigação. Desses, um é autóctone, ou seja, foi contraído dentro da cidade.

As atividades serão desenvolvidas diretamente na prevenção aos focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Para isso, serão adotadas medidas de verificação de pátios e locais propícios para a formação de criadouros, sendo intensificadas essas orientações junto aos moradores do Município.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde, confirmou na última terça-feira (20), o quinto óbito por dengue no Rio Grande do Sul.

Trata-se de uma mulher, de 75 anos, com comorbidades, residente em Tenente Portela. O óbito ocorreu no último dia 16. Esse município apresenta o maior número de casos confirmados no RS até então. 

Até o momento o Estado apresenta circulação do sorotipo DENV1 e DENV2.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas:

-febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,

- dor retro-orbital (atrás dos olhos);

-dor de cabeça,

-dor no corpo,

-dor nas articulações,

-mal-estar geral,

-náusea,

-vômito,

-diarreia,

-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

Situação epidemiológica

Neste ano, o RS registra 5.208 casos confirmados da doença, sendo 4.555 autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

 

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cacique

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