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ACBG Brasil realiza 7ª Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço

Baixar Áudio por Ricardo Silva

Iniciativa neste Julho Verde conscientiza sobre autocuidado e a importância do diagnóstico precoce

Foto: Canva

A Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil) realiza a 7ª Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço. O tema escolhido para 2023 é “Câncer? Não perca a cabeça!”, que pretende alertar a população sobre a importância do autocuidado e atenção aos primeiros sinais e sintomas da doença.

O objetivo principal é ampliar o número de diagnósticos precoces, evitando, assim, o crescente número de óbitos e mutilações graves que comprometem funções vitais dos pacientes como a fala, respiração, alimentação, visão, audição e cognição. 

Anualmente, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) registra cerca de 40 mil novos casos de tumores localizados na cabeça e pescoço. Estes dados incluem neoplasias que se originam em regiões das vias aéreo-digestivas, como cavidade oral, glândula tireoide e laringe.

O número evidencia a necessidade de mais prevenção, melhor diagnóstico e acesso ao tratamento para milhares de brasileiros.

A 7ª Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço ocorre de 1° a 31 de julho, sendo 27 de julho o Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço.

Atenção aos sinais e fatores de risco

Os tumores de cabeça e pescoço podem demorar para apresentar sintomas e, muitas vezes, são diagnosticados em estágios avançados.

O tratamento, que pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, tem a possibilidade de deixar sequelas irreversíveis, mexendo com a estética facial, com a deglutição e alimentação, com a fala e a voz.

Por isso, é importante conhecer e ficar atento aos  sinais mais comuns destes tipos de tumores, como:

  • dor persistente na região da face;
  • obstrução nasal persistente;
  • sangramento nasal;
  • alterações oculares (movimentação ocular ou visão);
  • ferida persistente no céu da boca;
  • irritação ou dor na garganta;
  • perda de peso sem motivo aparente;
  • mau hálito frequente;
  • dentes moles ou dor em torno deles.

E também evitar os principais fatores de risco:

  • Consumo de tabaco (todos os tipos de cigarros, charutos e cachimbos) e álcool;
  • infecção viral pelo vírus do papiloma humano (HPV), transmitido principalmente através de relações sexuais desprotegidas (inclusive sexo oral);
  • consumo de bebidas quentes, principalmente as tradicionalmente servidas em
  • temperaturas muito altas, como o chimarrão/mate;

  • exposição excessiva ao sol (câncer de lábios, couro cabeludo);
  • Exposição durante o trabalho à poeira de madeira, poeira de têxteis, pó de níquel, colas, agrotóxicos, amianto, sílica, benzeno, produtos radioativos;
  • infecção pelo vírus de Epstein-Barr (EBV), que pode causar a mononucleose infecciosa, uma manifestação do vírus transmitida por contato com outras salivas.

Ouça a entrevista com a Fonoaudióloga, Doutora em Ciências Pneumológicas e voluntária Rede+Voz, Dra Aline Ferla, e saiba mais sobre o risco causado por essas doenças.  

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