Em meio à devastação causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, voluntários estão se mobilizando para ajudar na limpeza e recuperação das áreas afetadas. No entanto, é crucial que esses voluntários estejam cientes dos riscos à saúde que enfrentam ao entrar em contato com a água contaminada e a lama deixada pelas enchentes.

Em uma entrevista com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Flávia Dalcastelli, foram fornecidas orientações para garantir a segurança dos voluntários durante suas atividades de ajuda. Abaixo estão algumas das principais recomendações:

Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): os voluntários devem usar botas de borracha, luvas de borracha, e, se possível, macacões ou calças impermeáveis para evitar o contato direto com a água contaminada e a lama.

Atenção aos sintomas: os voluntários devem ficar atentos aos sintomas de doenças como leptospirose, hepatite A, cólera e viroses gastrointestinais, que podem se manifestar após o contato com água contaminada. Febre, dor de cabeça, dores no corpo e conjuntivite são alguns dos sintomas a serem observados. Caso apresentem algum dos sintomas mencionados, os voluntários devem procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para avaliação e tratamento precoce. A leptospirose, por exemplo, pode ser uma doença grave que requer cuidados médicos imediatos.

Flávia reforçou a importância dessas medidas de segurança para proteger a saúde dos voluntários e evitar a propagação de doenças nas áreas afetadas pelas enchentes. O cuidado com a própria saúde é fundamental para que os voluntários possam continuar contribuindo de forma eficaz para os esforços de recuperação e reconstrução das comunidades atingidas.