Nas últimas semanas, cresceu, em Lagoa Vermelha, o número de pessoas que procuram atendimento médico e recebem diagnóstico da infecção por influenza H1N1. Profissionais da saúde laertam para o aumento de quadro clínicos e recomendam medidas preventivas para evitar a disseminação do vírus. Ouça a entrevista completa. 

Em entrevista, Marisa Diniz, coordenadora do curso de Enfermagem da Atitus, explicou que, no sul do Brasil, a variação térmica acentuada contribui para a vulnerabilidade da imunidade da população. "Essa mudança na temperatura, com manhãs frias, tardes quentes e noites frias novamente, impacta nosso organismo, dificultando a defesa contra o vírus."

A coordenadora ressaltou que o H1N1 não deve ser negligenciado, pois pode levar a complicações graves, incluindo internações e, em alguns casos, à morte. "Os estudos mostram que é difícil diferenciar clinicamente uma gripe comum da influenza H1N1. Os sintomas incluem febre alta (acima de 39°C), dor de cabeça intensa, cansaço extremo, tosse seca, dores musculares, dor de garganta e até falta de ar."

Para prevenir a disseminação do vírus, Marisa Diniz recomenda medidas de proteção que já são conhecidas pela população devido à pandemia de COVID-19. "Caso apresente sintomas, o recomendado é de que a pessoa use máscara, lave as mãos ou use álcool gel. Estas práticas continuam sendo eficazes contra o H1N1 outra variantes".