Campanha de vacinação contra a gripe em Lagoa Vermelha busca imunização estratégica
Baixar ÁudioA liberação de vacinas para os demais públicos depende das orientações do Ministério da Saúde
Foto: Paulo Silva/Tua Rádio Cacique
A campanha de vacinação contra a gripe em Lagoa Vermelha teve início em 25 de março, com uma antecipação em relação aos anos anteriores. Segundo Gabriela Pomatti, coordenadora de enfermagem, a decisão do Ministério da Saúde foi estratégica, considerando a importância de imunizar a população antes da chegada do inverno, período propício para a propagação da doença. A profissional comentou sobre a sequência da campanha. Ouça a entrevista.
Embora a procura pela vacina esteja baixa, Gabriela falou que a população deve se conscientizar sobre a imunização. As doses estão sendo recebidas em remessas, conforme a disponibilidade do Ministério da Saúde, e a primeira etapa da campanha, está programada para continuar até 31 de maio.
Os grupos prioritários incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, idosos, pessoas em situação de rua, profissionais de segurança e salvamento, profissionais das forças armadas, pessoas que têm doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, pressão alta, bronquite, asma), pessoas imunodeprimidas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário e coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema de privação de liberdade e a população privada de liberdade.
Gabriela também comentou sobre a importância de imunizar as crianças que receberão a vacina pela primeira vez, enfatizando que elas precisarão de duas doses, conforme orientação da faixa etária.
A coordenadora da vigilância epidemiológica, Flávia Dalcastelli, declarou que com a proximidade do inverno e o surgimento de casos de resfriados, os sintomas da gripe podem ser confundidos com os da COVID-19. No entanto, graças à vacinação, os casos de COVID-19 têm sido mais amenos na região.
A liberação de vacinas para os demais públicos depende das orientações do Ministério da Saúde. Gabriela salientou a importância de atualizar as vacinas anualmente, pois o vírus da gripe passa por mutações.
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