O câncer infantil é considerado, atualmente, a principal causa de morte por doença entre as crianças. Caracterizado pela proliferação de células anormais no organismo, afeta o sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, sendo mais frequentes os tumores que atingem o sistema nervoso central, os linfomas e a leucemia. 

Conforme a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2020 e 2022, 8.460 novos casos de câncer infantojuvenil devem ser diagnosticados no Brasil. Apesar dos altos índices, com o progresso do tratamento, em torno de 80% dos pacientes são curados, quando diagnosticados precocemente. 

Em entrevista à Tua Rádio Cacique, o Dr. Pablo Santiago, responsável pelo Centro Oncológico Infantojuvenil do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, falou sobre a doença. De acordo com ele, os sintomas, muitas vezes, podem ser semelhantes aos de outras doenças.

O tratamento do câncer infantil depende da complexidade da doença, mas precisa ser realizado em um centro especializado, pensando na individualidade de cada paciente. De acordo com o diagnóstico, pode ser recomendado quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia. Dessa forma, a presença de uma equipe multidisciplinar é de extrema importância para o sucesso do tratamento.  

O maior Centro de Tratamento Oncológico Infantojuvenil do interior do Rio Grande do Sul

A partir do Programa Avançar na Saúde, do Governo do Estado, o HSVP de Passo Fundo contará com uma nova unidade de internação para tratamento de crianças e adolescentes, com 15 leitos para o atendimento especializado. Também serão adquiridos com os recursos financeiros novos equipamentos que vão qualificar o atendimento no Centro Cirúrgico e UTI Pediátrica. 

Os aparelhos irão proporcionar maior segurança e resolutividade nos atendimentos, com menor tempo de internação para os pacientes. "O HSVP se consolidou como uma referência estadual no tratamento do câncer infantojuvenil. É essencial garantirmos aos nossos pacientes e seus familiares uma estrutura de qualidade e uma equipe especializada. Assim conseguimos possibilitar o diagnóstico precoce, com o tratamento adequado para buscar a cura de uma doença que no passado era incurável mas que, hoje em dia, é controlável e curável", comenta Dr. Pablo Santiago. Ouça a entrevista e saiba mais.