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Liturgia para a Celebração da Noite de Natal 21/12/24

por João Romanini

Deus nos surpreende. Ao vir morar entre nós tem um único objetivo, a nossa salvação

Foto: Divulgação

CELEBRAÇÃO DA NOITE DO NATAL – 24/12/2024

ACOLHIDA: Música natalina

Animador: Queridos irmãos e irmãs! Queridas crianças e jovens! Queridas famílias! Sejam muito bem vindos à Belém. Alegrem-se, pois hoje nasceu nosso Salvador, o Cristo Senhor. Na figura de uma criança frágil e indefesa a esperança renasce, a luz resplandecente e brilha intensamente, a Paz está ao alcance das mulheres e homens por ele amados. Fazendo de nosso coração um presépio acolhedor e permanente, exultantes iniciemos nossa celebração cantando.

ATO PENITENCIAL

Presidente: “O povo andava nas trevas”. Nas trevas do egoísmo, do individualismo, do consumismo, da acomodação, do ódio, da indiferença religiosa e social... “O povo andava nas trevas”, perdido, confuso, inseguro, vazio, insatisfeito, inquieto, sem saber que rumo tomar, que passos dar... “O povo andava nas trevas”, ansioso, sedento de vida, de dignidade, de esperança, de luz, de paz... Vem, Senhor Jesus, sacia a nossa sede, purifique nossa alma, ilumine nossos passos, perdoe nossas fragilidades...

GLÓRIA

Animador: Unindo-nos ao coro dos Anjos, glorifiquemos a Deus que assume nossa condição humana para nos humanizar e partilhar conosco sua divindade, cantando.

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura: Is 9,1-6

Salmo Responsorial:  Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

Segunda Leitura: Tt 2,11-14

Evangelho: Lc 2,1-14

HOMILIA

- Depois de semanas de intensa preparação, buscando converter nosso coração, queremos participar verdadeiramente do essencial deste mistério: o nascimento do Salvador, Deus que se faz humano, um de nós, para que tenhamos acesso a ele. Ele se faz um de nós da maneira mais simples que se pode imaginar. Nasce numa situação inusitada, num contexto de peregrinação, nasce numa estrebaria porque não havia lugar para ele nas hospedarias.

- Deus nos surpreende. Ao vir morar entre nós tem um único objetivo, a nossa salvação. Para sermos salvos, precisamos conhece-lo, ter acesso a ele. Se ele tivesse nascido num palácio, só os nobres o conheceriam. Ele nasce numa estrebaria, abaixo da linha da pobreza. Nessas em condições, onde todos podem se achegar até ele, principalmente os pequenos, os marginalizados, representados nos pastores, que foram os primeiros a receber a notícia do nascimento do Salvador. Os pastores sabem muito bem o que é uma estrebaria. Para conhece-lo, os nobres terão que se curvar, descer ao nível dos pequenos, senão nunca o verão. Natal, portanto, é a festa da humildade, nada de luxo, ostentação e poder.

- Na primeira leitura, Isaías, o profeta da esperança, fala que agora, com o nascimento do Menino, o filho que nos foi dado, tudo o que significava opressão e morte teve fim. Não há mais jugo oprimindo o povo. As cargas pesadas foram tiradas de seus ombros. A arrogância, o orgulho dos poderosos que exploravam o povo, também teve fim. Os sinais de morte, como por exemplo, as botas de tropa de assalto, os trajes manchados de sangue, tudo foi queimado, destruído para dar lugar à paz, à alegria e à felicidade para todos. É tempo de alegria, de festa, como se festeja uma batalha que foi vencida, como os ceifeiros festejando o fim de uma colheita exuberante. O nascimento do Salvador traz esse tempo novo que nos convida a engrossar o coro dos anjos e cantar: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.

- Paulo escrevendo a Tito, nos diz que o Presépio nos ensina a abandonar a impiedade, a insensibilidade de nosso coração, a sermos mais generosos, mais humildes, mais humanos, mais fraternos. A abandonar as paixões mundanas e viver de modo mais equilibrado, puro, justo, sempre praticando o bem.

- O Evangelho nos conclama a contemplar e a viver o essencial, o mais importante, a humildade e a simplicidade do Deus que assume nossa condição nascendo na periferia das periferias do mundo, para que todos possam ter acesso a ele. Os primeiros privilegiados, agraciados com a notícia, são os pobres pastores: “hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor”. É a síntese, o essencial do Natal. Acreditar nisso é o suficiente para que nossa vida mude totalmente. Conhecê-lo e encontra-lo na sua simplicidade, faz toda a diferença. Para encontra-lo é preciso que se dissipe do nosso coração o orgulho, o preconceito, os medos que nos paralisam, a falta de justiça e de amor ao próximo, e que abramos nosso coração, o acolhamos, primeiramente em cada irmã, em cada irmão, independente de raça ou condição, de cultura ou nação, abraça-lo com ternura, com toda paixão.

Presidente: Confiantes, apresentemos a Deus nossas preces, rezando após cada uma: Vinde com vossa paz, Senhor.

1 – Príncipe da Paz, abençoai e protegei o Papa Francisco e toda a Igreja, rezemos...

2 – Príncipe da Paz, fazei-nos instrumentos de vossa paz e do vosso amor, rezemos...

3 – Príncipe da Paz, dai esperança e otimismo aos desanimados e tristes, rezemos...

4 – Príncipe da Paz, livrai a humanidade das guerras e da violência, da fome e do egoísmo, rezemos...

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Animador: O maior e mais precioso presente, foi-nos dado por Deus na Gruta de Belém. Agradecidos, junto com o Pão, o Vinho, ofereçamos a Deus e aos irmãos o que de mais precioso temos: nossa vida e nossos dons, cantando.

COMUNHÃO

Animador: No Natal, muita gente fez e faz grandes banquetes e às vezes esquece o essencial. Deus nos oferece o melhor e o maior banquete, o alimento indispensável, o pão da vida. Recebamo-lo com alegria, cantando.

 

 

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