Justiça bloqueia R$ 153,9 milhões de empreiteira
A cobrança dos valores é feita em ações de improbidade de administrativa
A juíza Gisele Lemke, da 2ª Vara Federal de Curitiba, determinou na sexta-feira, 24, o bloqueio dos bens da empreiteira Engevix, investigada na Operação Lava Jato, até o valor de R$ 153,9 milhões, ao deferir pedido liminar do Ministério Público Federal (MPF) para bloquear o valor a fim de garantir o ressarcimento pelos prejuízos causados com desvios de recursos na Petrobras.
A cobrança dos valores é feita em ações de improbidade de administrativa, que correm paralelamente às ações penais, a cargo do juiz Sérgio Moro. O bloqueio também atinge o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que está preso desde novembro do ano passado.
Na decisão, a juíza explicou que o bloqueio é uma garantia do ressarcimento, sem atingir o capital de giro da empresa, a ponto de prejudicar as atividades. "Na verdade, não há nesse momento processual como saber precisamente se o valor a ser devolvido atinge o montante indicado pelo Ministério Público Federal, pois consta da própria petição inicial que não foram ainda localizadas todas as operações financeiras relativas ao total dos valores que teriam sido desviados", esclareceu Gisele Lemke.
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