Vereadora Márcia lamenta a devolução de recursos
Os dois recursos que devem ser devolvidos à União, somam R$ 69,337,21 que poderiam ser investidos nas causas sociais do município
Foto: Letícia Marchiori
Na Sessão Ordinária, dia 19, no tempo destinado a explicações pessoais, a vereadora Márcia do Carmo (PSB), manifestou sua preocupação quanto a devolução de recursos que deveriam ser utilizados no Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) e no Cras (Centro de Referência de Assistência Social).
Conforme a Vereadora entre as matérias que estão tramitando na Câmara Municipal, estão dois projetos de Lei, que devolvem à União recursos que deveriam ser investidos na Secretaria de Ação Social e Habitação. Um dos recursos no valor de R$ 30 mil é referente ao serviço do Cras volante que não foram prestados a população de forma regular no período de janeiro a junho de 2013, visto não ter psicólogo e assistente social para executar o programa. O outro recurso que deve ser devolvido é no valor de R$ 39,337,21 que deveria ser investido na implantação do Creas no Município. Segundo informações da Administração Municipal, o recurso está sendo devolvido por que os repasses do Estado eram mensais e insuficientes para suprir integralmente o custo de manutenção do programa. Segundo a vereadora, os recursos destinados aos programas estaduais e federais não são integrais, são incentivos e devem contar com a contrapartida do município.
“A nossa cidade precisa muito desses programas para que a situação não se agrave ainda mais, um dos programas trabalha a vulnerabilidade familiar, a prevenção, o outro trabalha com famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos. Como é que estamos preparados para fazer a reabilitação dessas pessoas se temos deficiência de profissionais, assistente social e psicólogo?”, explica.
Ainda em sua manifestação a vereadora citou o parecer do Conselho Municipal de Assistência Social que se dizem desconfortáveis com a devolução dos recursos, pois entendem a importância da aplicação deles nos programas. “O problema de drogadição, segurança e questões familiares em Lagoa Vermelha é imenso, se não agirmos, vai chegar um momento que vamos perder o controle”, lamenta a vereadora.
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