Deputado Santini cobra do Estado a retomada do cofinanciamento hospitalar
Crise afeta todos os hospitais filantrópicos do Estado
Foto: Mayara Dalla Libera
Após reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do RS, na terça-feira (20), o deputado Ronaldo Santini (PTB) participou de audiência pública para a prestação de contas da Secretaria Estadual da Saúde (SES) referente ao 3º quadrimestre de 2015, representando a Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, da qual é presidente.
Na oportunidade, o secretário estadual de Saúde, João Gabbardo, apresentou balanço de dados sobre a atuação da Pasta – o encontro foi presidido pelo deputado Tarcísio Zimmermann. Também estiveram presentes, a diretora da Assessoria de Planejamento da SES, Aglaé Silva, o superintendente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Jairo Tessari, a presidente do Conselho Estadual de Saúde, Célia Chaves, os deputados Federico Antunes, Pedro Pereira e Vinícius Ribeiro. A audiência pública foi requerida pelo presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, Valdeci Oliveira (PT).
Santini destacou que, como Comissão de Saúde, os parlamentares tem a obrigação de exigir a execução orçamentária, aprovada pela Assembleia, que diz respeito ao custeio da rede hospitalar filantrópica. “A emenda de R$ 300 milhões que foi aprovada para beneficiar essa rede e os hospitais de pequeno porte é fundamental para a sobrevivência dessas instituições”, expôs, lembrando que a saúde deve ser a prioridade número um de qualquer gestão. Ele apontou que no dia 2 de maio vai ocorrer a primeira paralisação geral do setor hospitalar, suspendendo os atendimentos eletivos do Estado. “É uma lástima que quem tenha que pagar essa conta sejam os pacientes do Sistema Único de Saúde.
O deputado presidente da Frente Parlamentar também apresentou um documento ao secretário solicitando, formalmente, assento no comitê, instituído pela SES, para analisar os incentivos recebidos pelos hospitais.
Em resposta, o secretário de Saúde destacou que a gestão passada contratou mais serviços hospitalares do que a capacidade do Estado de pagar. “Temos compromissos que somam R$ 1,5 bilhão, mas apenas R$ 1 bilhão para honrá-los. A saída foi reduzir os incentivos hospitalares”, pontuou.
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