Kramer cobra explicação do Hospital São Paulo por suspensão de cesárias
Baixar ÁudioVereador convidou gestores para prestar esclarecimentos e não descarta acionar MP
Foto: Ricardo Silva/Tua Rádio
A cidade de Lagoa Vermelha enfrenta um problema crítico na área de saúde, com a suspensão de cesáreas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devido ao atraso no pagamento dos médicos obstetras que atuam no Hospital São Paulo (HSP). A situação levou o vereador Luiz Carlos Kramer, que também é médico, a apresentar a questão na Câmara Municipal de Vereadores e a cogitar a possibilidade de acionar o Ministério Público.
Em uma entrevista à Tua Rádio Cacique, o Dr. Kramer expressou sua profunda preocupação com a situação. Ele ressaltou que a fundação que administra o HSP tem um contrato com o município de Lagoa Vermelha para fornecer assistência médica em várias áreas, incluindo obstetrícia.
O vereador destacou que o atraso no pagamento dos profissionais é uma falta de respeito e consideração com esses médicos, que desempenham um papel fundamental na assistência à saúde das gestantes. Ele ressaltou que, embora a administração municipal repasse mensalmente os recursos para o hospital, a responsabilidade pela gestão do hospital é da Fundação Araucária, e o município não pode interferir diretamente na administração do hospital.
Dr. Kramer também mencionou que alguns profissionais estão há mais de 60 dias sem receber seus salários. A situação é alarmante, já que as gestantes estão sendo encaminhadas para outras cidades para realizar seus partos, muitas vezes em situações de emergência, o que é um risco significativo para a saúde das mães e dos bebês.
Ele enfatizou que o Ministério Público poderá ser acionado se a direção da Fundação Araucária não comparecer à Câmara Municipal de Vereadores para prestar esclarecimentos sobre a situação e regularizar o pagamento dos médicos.
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