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Sartori irá reavaliar investimentos após seis meses de governo

por Noele Scur

Professores protestam em frente a evento

O governador José Ivo Sartori encerrou a Caravana da Transparência, que percorreu municípios do Rio Grande do Sul para divulgar a situação das finanças do estado, na noite desta quinta-feira (16) no Teatro do bloco M da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Em seu breve discurso, disse que a realidade financeira do estado é grave e citou que o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, tem o maior desafio da vida no comando da administração das contas. Segundo o governo, o déficit é de R$ 5,4 bilhões.

Sartori elencou diversas empresas que pretendem fazer investimentos milionários no estado e, por isso, considerou que pode haver otimismo por parte dos gaúchos. Nesse quesito, admitiu que os projetos também são frutos de outros governos.

Questionado sobre as desapropriações para o aeroporto em Vila Oliva, durante coletiva de imprensa, Sartori afirmou que não há possibilidades, mas que no sexto mês de governo poderá ter uma nova avaliação. O governador disse que há financiamentos no banco Mundial oriundos do Crema - projeto de recuperação das estradas do governo Tarso Genro. (Acompanhe em áudio)

Sem agenda - O governador preferiu não responder qual a continuidade de sua agenda após a Caravana. Não disse se permaneceria em Caxias do Sul para dormir e nem especificou os compromissos de sexta-feira. ‘Vou para onde eu desejar. Pode ser para Tapejara ou Santa Rosa’, disse. Por assessores, sabe-se que Sartori vai a Santa Rosa pela manhã e deve dormir em sua casa na região central da cidade nesta noite. Durante o discurso, ele afirmou que seria breve em virtude de outros compromissos. Na saída, disse a um grupo que desejava fotos com o governador, que estava ‘desconfiado’ e mostrou resistência em participar do registro fotográfico

Professores protestam – Um grupo de representantes do Cpers-sindicato aguardou a chegada do governador para manifestar as reivindicações do piso salarial. A presidente, Helenir Schürer, questiona a crise, já que houve reajustes salariais a secretários, considerados absurdos por ela. Segundo Helenir, 100 professores foram chamados neste ano, mas desistiram ao constatar as condições de trabalho e o salário.

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