Gilmar Sossella recupera direitos políticos e tentará retomar mandato na Assembleia
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O ex-deputado Gilmar Sossella (PDT), que não teve os votos validados pela Justiça Eleitoral na eleição de 2018, tentará novo recurso para retornar à Assembleia.
Em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), a ação penal contra o pedetista por concussão (exigir vantagem indevida em razão da função pública que exercia) foi trancada e, com isso, ele recuperou seus direitos políticos.
A decisão abre caminho para que os advogados do ex-parlamentar ingressem com pedido para validação dos votos obtidos nas eleições de 2018. O recurso será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou ao STF. Se os votos de Sossella forem validados, ele voltará a assumir uma cadeira no Legislativo.
Sossella havia conseguido decisão liminar garantindo o encerramento da ação penal-eleitoral em que foi condenado pelo TSE, sob a acusação de coagir servidores da Assembleia a comprar convites no valor de R$ 2,5 mil para um jantar de apoio à própria candidatura nas eleições de 2014. Ele sempre negou as acusações.
Após agravo da Procuradoria-Geral da República (PGR), o caso foi julgado pela segunda Turma do STF e o pedido da PGR foi negado. Agora, não cabem mais recursos. O ex-deputado já havia sido absolvido em ação cível, pela mesma causa, no TSE.
Informações: ZH
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