Vereadora Marina defende o Enfrentamento da Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes
Na Sessão Ordinária da última segunda-feira (10) a vereadora Marina Bussolotto (PP) levou ao período das explicações pessoais um assunto relacionado aos direitos humanos de crianças e adolescentes: a campanha Maio Laranja, criada para combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil.
Em um primeiro momento, a vereadora Marina relatou a história da campanha, em que a data foi criada em memória à menina Araceli Crespo, de 8 anos de idade, que, há 48 anos, foi sequestrada, drogada, estuprada e morta por membros de uma família tradicional do Espírito Santo e, até hoje, o crime segue na impunidade.
O crime aconteceu em 18 de maio de 1973 e, por isso, o dia passou a ser reconhecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Lei Federal 9.970/2000).
“Hoje eu estive no Conselho Tutelar e pude constatar junto aos conselheiros que, durante a pandemia, os casos de abusos sexuais de crianças e adolescentes, independente do sexo, aumentaram e muito no nosso município. E há muita impunidade. No Brasil, a estimativa é de que 7,5% dos casos são denunciados. Então, por favor, eu peço, preste atenção às suas crianças, busque ajuda, denuncie”, destacou Marina Bussolotto.
As denúncias ou pedidos de ajuda podem ser realizados através do Disque 100, que é o Disque Direitos Humanos, ou então diretamente com o Conselho Tutelar de Lagoa Vermelha. O Conselho está localizado na rua Níveo Castelano, nº 610, no Centro. O horário de atendimento é das 8 horas ao meia dia, e das 13h30min até às 17h30min de segunda a sexta-feira. O telefone fixo é 3358.8098, e o telefone de plantão, para qualquer hora é 99688 7332.
A vereadora também apresentou um dado em que a cada 1 hora, 4 meninas de até 13 anos são estupradas no Brasil. Ainda, de acordo com dados do Observatório do 3º Setor, por ano, o Brasil registra 500 mil casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes, ocupando o segundo lugar no ranking de exploração sexual infantojuvenil. O primeiro país no ranking é a Tailândia.
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