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Bióloga comenta estratégias para controle de espécies invasoras

Baixar Áudio por Everton Meneguzzi
Foto: Divulgação

O primeiro Relatório da Estratégia Regional com ações de controle e monitoramento de Espécies Exóticas Invasoras (EEI) foi publicado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). O documento resulta da troca de experiências entre órgãos ambientais estaduais e federais, além de universidades e do setor privado do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.

A elaboração do documento iniciou-se em 2019, quando o Rio Grande do Sul sediou o primeiro Seminário Regional de Espécies Exóticas e Invasoras, que contou com a participação de especialistas e pesquisadores da área. Durante o evento, em Porto Alegre, os participantes tiveram a oportunidade de apresentar e de identificar o que cada Estado da Região Sul vem desenvolvendo no controle deste problema mundial.

As iniciativas e propostas foram compiladas pela equipe do Programa Invasoras RS, do Departamento de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) do Rio Grande do Sul.

Entre as principais ações previstas pelo grupo de trabalho estão a criação de um banco regional de informações sobre exóticas invasoras nos três Estados, a elaboração de um protocolo para orientar decisões sobre licenciamento ambiental e a criação de um fórum de discussão e de iniciativas conjuntas de controle e monitoramento.

Novas reuniões devem ocorrer em Santa Catarina e no Paraná para dar prosseguimento às propostas previstas no relatório. No entanto, devido às medidas de prevenção e combate à Covid-19, não há data prevista. De acordo com Patrocínio, neste período a equipe do programa segue trabalhando, dando continuidade a pesquisas e projetos.

Espécies exóticas invasoras

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as espécies exóticas invasoras representam uma das maiores ameaças ao ambiente, com prejuízos à economia, à biodiversidade e aos ecossistemas naturais, além de oferecerem riscos à saúde humana.

Pela sua capacidade em eliminar as espécies nativas, diretamente ou pela competição por recursos, as exóticas invasoras podem transformar a estrutura e a composição dos ecossistemas locais. Por esse motivo, estão entre as principais causas diretas de perda de biodiversidade e extinção de espécies.

No Rio Grande do Sul, um dos exemplos é o javali, que traz prejuízos à agropecuária. Seu controle é autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Em entrevista á Tua Rádio Cacique, a bióloga Cristiane Tiepo, falou sobre as estratégias de controle as espécies invasoras. Ouça.

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