A Administração Municipal de Capão Bonito do Sul trabalha constantemente em projetos para mudar a realidade do saneamento básico local. Ao longo do mandato, a atual gestão busca aumentar o número de residências com água tratada e fossa séptica, por exemplo. Com o Plano Municipal de Saneamento de Básico e Resíduos Sólidos, a Prefeitura visa atuar na prevenção de doenças, reduzindo a desigualdade social do município, através do tratamento da água e do esgoto, além de atuar na preservação do meio ambiente e desenvolvimento econômico da cidade.

Através da Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, recentemente a Administração passou a orientar e buscar a conscientização da população para a colocação e manutenção de fossas sépticas nas residências. De acordo com o responsável pela pasta, Clodomiro Rodrigues Cordeiro, o objetivo é a padronização de uso do equipamento, a melhor utilização e conservação, além do cuidado com a natureza. “Precisamos evitar a degradação do nosso ecossistema. Com a colocação da fossa, podemos evitar isso e mudar a realidade”, destaca.

Fossa séptica é um sistema de tratamento de esgoto sanitário que ocorre em domicílios, é uma unidade que atua química e fisicamente nos dejetos. O equipamento realiza a purificação da água vinda dos vasos sanitários para ser devolvida ao meio ambiente com o mínimo de impacto ambiental. Conforme Cordeiro, no município, a fossa séptica completa (fossa, filtro e sumidouro), deve ser adquirida pelos moradores e cabe à Prefeitura os trabalhos de escavação no local onde a mesma será instalada.

Aquisição pelo CRAS

O Secretário de Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente pontua que um projeto foi elaborado para a aquisição de conjuntos de fossas equipadas para a distribuição às famílias atendidas pelo Centro de Referência de Assistência Social de Capão Bonito do Sul. “A responsabilidade pela aquisição dos equipamentos é dos moradores, no entanto, entendemos a realidade local, com isso, desenvolvemos um projeto que busca ajudar às famílias que não têm condições. Buscamos a união em prol dessa ação e a compreensão da população sobre o tema, que é uma obrigação de todos para com o meio ambiente e o local onde vivemos”, argumenta Cordeiro.