Caminhoneiros prometem retomar paralisações
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Caminhoneiros e transportadores autônomos prometem novamente “parar” o Brasil a partir do próximo dia 23 de abril, como ocorreu no final de fevereiro e começo deste mês. Não houve o atendimento da pauta principal de reivindicações da categoria durante a segunda rodada de negociações ocorrida nesta quinta-feira em Brasília: retirada do PIS e da Cofins sobre o óleo diesel, criação de uma tabela de preço mínimo dos fretes, uma linha de crédito de R$ 50 mil aos endividados e a anulação das multas de trânsito aplicadas durante os protestos, entre outros pedidos já encaminhados na primeira rodada.
Presente no encontro, o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), relator da Comissão Externa da Câmara Federal encarregada de acompanhar a paralisação dos Caminhoneiros, avalia que a reunião poderia ter progredido mais: " a questão da tabela de frete mínimo, que é um assunto de alto risco, pois se trata de leis de mercado, além de possibilitar ações no Poder Judiciário. O que devemos insistir é no crédito subsidiado de R$ 50 mil, pelo BNDES, com juro reduzido para capital de giro dos caminhoneiros. Outro ponto fundamental é a retirada do imposto incidente no óleo diesel e sua transferência para outro setor como CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) ou IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)", afirma Osmar Terra.
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