Ativista vê vingança em decreto que restringe armas no país
Baixar ÁudioConforme Bene Barbosa, medida impacta negativamente economia, praticante de esportes e segurança
Foto: Divulgação/Twitter/@benebarbosa_mvb
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na sexta-feira, 21/07, um conjunto de atos e medidas que aumentam o controle sobre armas no país. Entre as mudanças, está a redução de quatro para duas a quantidade de armas e de 200 para 50 o número de munições por arma/ano acessíveis a civis. Será também necessária a comprovação de “efetiva necessidade” das armas para terem seu uso permitido.
O ativista, escritor, palestrante, instrutor de armamento e tiro e especialista em segurança pública, Bene Barbosa, entende que o decreto visa punir um segmento da sociedade que apoiou Bolsonaro nas últimas eleições. “É uma vingança contra o ex-presidente, [...] contra os próprios clubes de tiro, os chamados CACs, que são os atiradores [desportivos], colecionadores e caçadores, porque, via de regra, também apoiaram o governo anterior”, disse em entrevista à Tua Rádio Cacique.
Conforme Barbosa, os impactos negativos do decreto são diversos, incluindo o econômico. “É um decreto que tem por objetivo, realmente, impedir o acesso às armas ao cidadão. Vai prejudicar enormemente o tiro esportivo, vai fazer com que centenas de empresas e clube de tiro fechem, havendo milhares de perdas de postos de empregos diretos e indiretos”, comenta. Ouça a entrevista na íntegra.
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