Metade dos servidores do INSS de Lagoa Vermelha aderiram à greve
Baixar ÁudioApesar disso, perícias são mantidas
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de todo o país estão em greve, incluindo os de Lagoa Vermelha, onde cerca de 50% dos funcionários aderiram ao movimento. A paralisação faz parte de uma mobilização nacional que busca pressionar o governo federal por melhorias nas condições de trabalho e na estrutura da carreira.
Weber Ferreira Nunes, diretor da Sindisprev, filiado à Fenasps, informou que a greve foi decretada em assembleia, mas a adesão é individual, variando em cada agência. Em Lagoa Vermelha, aproximadamente metade dos servidores estão de braços cruzados.
Apesar da greve, os serviços de perícia médica estão sendo mantidos para evitar maiores prejuízos à população. No entanto, a falta de pessoal tem afetado o atendimento nas agências do INSS, que já enfrentam dificuldades devido à defasagem no número de servidores. "Com a pandemia, a demanda por serviços aumentou, mas os concursos públicos realizados não foram suficientes para suprir essa demanda", destacou Weber.
Os servidores do INSS reivindicam, além de novos concursos públicos, a exigência de nível superior para ingresso na carreira, devido à complexidade das funções desempenhadas. Outra demanda importante é o reconhecimento da carreira de seguro social como típica e finalística, o que evitaria a contratação de profissionais temporários ou terceirizados para funções essenciais.
Weber ressaltou que as mesas de negociação com o governo federal não têm sido produtivas. A greve já dura mais de 30 dias em algumas regiões.
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