O Executivo Municipal de Lagoa Vermelha lançará um programa habitacional voltado para as pessoas com renda de até dois salários mínimos. A informação foi apresentada pelo coordenador do Departamento Municipal de Habitação, Paulo Mantovani, em entrevista à Tua Rádio, na manhã desta segunda-feira (26).

Segundo explicou, o programa Casa Popular vai atender pessoas que não têm renda suficiente para acessar outros programas sociais, como o Casa Verde e Amarela do governo federal. “O grande foco do programa Casa Popular é atender famílias de um a dois salários mínimos”, disse.

O programa ainda está em construção e deve ser enviado à Câmara em no máximo 30 dias. Paulo explicou que o município buscará fomentar as negociações, mas que não haverá doações de terrenos ou casas. Segundo ele, experiências do passado mostraram que “quando o município dá tudo, nem sempre funciona”.

O plano inicial é de que a prefeitura adquira um loteamento que será público, onde os participantes poderão adquirir os terrenos por um valor abaixo do praticado pelo mercado. O governo também fornecerá projetos padrão de casas em alvenaria e madeira, que poderão ser acessados pelos beneficiários.

“O município vai adquirir uma área, fazer toda a infraestrutura que é necessária [...] fazer ruas, puxar água e luz [...] e vai repassar aos integrantes do programa, a preço abaixo do mercado, a preço de custo”, projeta Paulo.

Caberia aos participantes do programa assinar os financiamentos para a compra dos terrenos e/ou das casas. Quem já possui terreno poderá participar através do financiamento apenas do imóvel.

O prefeito manteve reuniões com representantes do setor imobiliário e de crédito, para construir a o projeto de lei que será votado na Câmara. Ao que tudo indica, os financiamentos poderão ser pagos no período de 8 a 10 anos. Conversas avançaram com a Caixa e a cooperativa Sicredi.

Outra possibilidade de execução  

Caso a alternativa já citada se torne inviável, é possível que o município feche um acordo com um loteamento particular. Sendo assim, a prefeitura forneceria alguns serviços em troca de lotes, que seriam disponibilizados pelo Casa Popular.

Também, estuda-se viabilidade de construção dessas casas em terrenos menores, que não loteamentos. Ouça a entrevista e saiba mais.