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Chuvas intensas retornam ao RS nesta semana

por Ricardo Silva

Na quinta, o avanço de uma frente fria sobre o oceano favoreça as instabilidades com temporais isolados sobre os Vales, Litoral Norte, RMPOA e Nordeste

Foto: Arquivo Tua Rádio

Ao longo da terça-feira (16/1), uma região de baixa pressão aliada ao fluxo de umidade vindo do norte do país favorece os temporais isolados acompanhados de descargas elétricas, eventual queda de granizo e ventos fortes que podem passar dos 70 km/h na Campanha, Sul, Sudeste, Centro, Região Metropolitana de Porto Alegre e Litoral.

Além disso, os acumulados ficam em torno dos 60 aos 75 mm/dia na Campanha e Sul, podendo passar pontualmente dos 100 mm/dia no Sul. Nas regiões Sul, Litorais Sul e Médio, os ventos sopram constantes com rajadas que devem ultrapassar os 90 km/h, deixando o mar agitado e com risco de ressaca.

Na quarta-feira (17/1), por conta da baixa pressão, fluxo de umidade vindo do norte do país e deslocamento da frente fria pelo oceano, as tempestades se intensificam e atuam em praticamente todas as regiões do território gaúcho. Com isso, há risco para transtornos devido às chuvas pontualmente intensas, os ventos que podem passar dos 80 km/h durante os temporais e eventual queda de granizo.

Os acumulados podem passar de 90 mm/dia no Centro, Vales e Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPOA). Nas demais regiões, os acumulados variam entre 35 e 75mm/dia. A tendência é que na quinta-feira (18/1), o avanço de uma frente fria sobre o oceano favoreça as instabilidades com temporais isolados sobre os Vales, Litoral Norte, RMPOA e Nordeste. Os acumulados devem variar entre 45 e 65 mm/dia, podendo passar pontualmente.

É importante que, antes das chuvas, a população verifique as condições do telhado da sua casa e árvores no entorno e adote medidas preventivas, caso sejam necessários reparos. Durante as chuvas, o cidadão deve manter-se em segurança, retirar eletrônicos da tomada e fechar bem portas e janelas.

Também é importante procurar mais informações junto à Defesa Civil municipal, conhecer os planos de contingência do município para saber quais os riscos e como agir em caso de desastre, como rotas de fuga, locais de abrigamento e fontes de risco.

*Secom

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