A Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) vai definir, nesta quarta-feira, se entra ou não com uma ação judicial para garantir os repasses estaduais para a área da Saúde. Uma reunião no período da manhã com representantes das prefeituras vai definir se esse é o momento para processar o Estado pelos cortes nos repasses mensais. O rombo no setor já é de R$ 235 milhões.

Conforme o presidente da Famurs, Luiz Carlos Folador (PT), a entidade está preocupada com a ameaça à execução de serviços essenciais. Além disso, a divisão dos recursos, segundo ele, não ocorre da forma correta. “É necessário que seja respeitada pelo Estado a proporcionalidade na distribuição dos repasses da saúde entre todas as prefeituras”, alertou.

Por conta dos cortes feitos pela Secretaria Estadual da Saúde, programas como Estratégia da Saúde da Família, Primeira Infância Melhor e o funcionamento das UPAs está comprometido. Em São Lourenço do Sul, 24 funcionários da área da saúde já foram demitidos por falta de recursos.