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Duas propriedades rurais de São José do Ouro tem energia eólica

por Rudimar Galvan

Equipamentos já foram instalados

Equipamentos estão sendo instalados.
Foto: Rádio Poatã.

Energia eólica chega a São José do Ouro. Primeiro aero-gerador foi instalado na propriedade de Elói e Vilson Poletto, na comunidade de São Pedro do Irachim. Ainda em fase de implantação, serão instalados dois aero-geradores (cataventos) com a potência de 2kw cada, que vão gerar energia para suprir todo o consumo dos equipamentos da leitaria, parte de alimentação e residências, “tornando a propriedade auto-sustentável.”

O engenheiro Paulo Ricardo, da empresa responsável pela instalação, explicou que esse sistema será totalmente independente da rede da concessionária. Segundo ele, estudos apontaram que a região é muito aproveitável para a geração de energia eólica. De acordo com ele, quanto mais capacidade de vento, menores serão os custos.

Os equipamentos importados da Turquia produzem com menos vento, “o aproveitamento da máquina é maior”, explica o engenheiro. “Eles têm 20 anos de vida útil, sem manutenção”, prossegue. 

Os investimentos dependem de cada situação “de quanto se pode extrair”. Baseado nos estudos no local da instalação, o orçamento é feito com tudo o que é necessário para montar o sistema. “E aí é feito um cálculo em cima do consumo de energia anual, e da geração anual, para saber o retorno do investimento”, explica Paulo Ricardo. Geralmente, o tempo de retorno está situado entre 18 e 36 meses no máximo.

No caso da propriedade de São José do Ouro, os cálculos apontaram um retorno em aproximadamente 26 meses.  

O engenheiro aponta ainda que essa tecnologia está despontando no Brasil inteiro. Em São José do Ouro, serão executados mais três projetos. Ele cita que qualquer produtor rural pode aproveitar o vento para reduzir os custos, nas diversas áreas.

Existe a possibilidade da formação de grupos e, além do sistema independente de geração de energia, há o que fica interligado com a rede da concessionária. Nesse caso, o excedente (a sobra) da energia gerada na propriedade é repassada à empresa. O proprietário fica com créditos de energia que poderão ser usados posteriormente, num prazo de 60 meses.

Paulo Ricardo explica que nesse sistema a energia que sobrou e foi injetada na rede, pode, por exemplo, ser usada na época de safra, quando o consumo é maior. 

São várias as alternativas, todas adaptáveis a cada tipo de propriedade, mas com um retorno e economia garantidos.

Informações: Jornalismo Rádio Poatã   

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