Lagoa Vermelha investiga dois casos suspeitos de dengue
Baixar ÁudioConforme o agente de combate a endemias, Almir Neri, situação é bem mais tranquila no município do que em outras cidades da região
Foto: Airton Ferreira / Tua Rádio
Com diversos municípios da região infestados pelo mosquito Aedes Aegypti, inseto transmissor de vírus causadores de doenças como Zika Vírus, Chikungunya e Dengue, o trabalho dos profissionais da Vigilância Ambiental em Saúde de Lagoa Vermelha se mostra cada vez mais fundamental.
Conforme o agente de combate a endemias, Almir Neri, o município registrou quatro casos de dengue em 2023. Outros dois casos estão sendo analizados. Situação bem mais tranquila do que em outras cidades da região.
"Aconteceram quatro casos até o momento em Lagoa, nesse ano, e estamos com outros dois para serem identificados no Lacen em Porto Alegre (Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul). Essa situação é bem diferente de outras cidades da região como Tapejara, por exemplo, que tem 52 casos confirmados e Sananduva com 238 casos. Outro aspecto importante é que em Lagoa os quatro casos, muito provavelmente, são importados: duas pessoas que vieram de Ijuí, uma de Florianópolis e um menino que voltou da praia infectado", pontua.
Todos os munícipios do Brasil vão realizar simultaneamente na próxima semana o Levantamento Rápido de Índices para Aedes (LIRA). Almir explica que nem todas as residências serão visitadas: "O sistema SUS sorteia alguns quarterões da cidade e nós visitamos uma casa a cada cinco, por conta da peculiaridade do trabalho".
Segundo o Coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Elton Pedroso, este levantamento traz resultados positivos e as visitas já iniciam na próxima segunda-feira. "Nosso trabalho começa na segunda e será abrangida toda a cidade, mas não todas as residências, pois trata-se de um trabalho por amostragem. Consideramos nossa situação estável. Esse é um trabalho que é desenvolvido há algum tempo e percebemos que estamos colhendo resultados positivos", explica.
Elton reforça que o cuidado da população combatendo a água parada é essencial: "O trabalho mais efetivo é tirar a água parada. É o que traz o maior resultado. É isso que as pessoas devem fazer e comentar entre amigos e vizinhos no sentido de ter esse cuidado para que não ocorra aquilo que tem acontecido nas outras cidades", finaliza.
A população também pode colaborar com o trabalho de combate informando à vigilância sobre possíveis focos do mosquito em terrenos baldios pelo telefone 3358-9100.
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