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Lagoa Vermelha ainda não registra manifestação de caminhoneiros

por Rudimar Galvan

Várias regiões profissionais já se mobilizam

Apesar da greve dos caminhoneiros ainda não ter sido confirmada para esta segunda-feira, alguns profissionais começaram a se mobilizar neste domingo no Estado. Caminhoneiros chegaram a paralisar em Marau, mas sem bloquear as rodovias.

Na final da tarde deste domingo, 8 de novembro de 2015, caminhoneiros de Vacaria – RS realizaram manifestação na BR 116, entre o km 39 e o km 40.

Os caminhoneiros que transitavam pela BR 116 foram convidados a parar por duas horas nas vias laterais de ambos os sentidos da rodovia, enquanto os veículos de passeio estiveram liberados para rodar sem intervenção dos manifestantes.

Alguns motoristas se sentiram constrangidos e tiveram os casos monitorados pela PRF, não sendo registrada, ao final, nenhum conflito.

A pauta apresentada informalmente pelo grupo organizador é a redução do preço do combustível e das tarifas dos pedágios e o aumento no valor dos fretes. O protesto durou cerca de duas horas, contando com monitoramento ininterrupto da 6ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal, cujo objetivo era garantir a segurança de todos os usuários da rodovia e impedir abusos dos manifestantes, como o constrangimento de motoristas através de ameaças. A Polícia Rodoviária Federal aconselha os condutores a redobrar a atenção nas rodovias e comunicar qualquer abuso sofrido.

O Comando Nacional do Transporte tem anunciado nas redes sociais nos últimos dias, sem apoio dos sindicatos, o início de uma paralisação por tempo indeterminado. Entre as reivindicações está a redução do valor do óleo diesel e o aumento do preço do frete, assim como o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), filiada a Confederação Nacional do Transporte (CNT), no entanto, não confirma a paralisação e não apoia o movimento em prol do impeachment da presidente. Segundo o presidente da Abcam e vice-presidente da CNT, José da Fonseca Lopes, a mobilização que está sendo feita não é dos caminhoneiros. “Nós entendemos que o caminhoneiro está passando por grandes dificuldades, mas o impeachment não é o nosso segmento”, afirmou. “As pessoas que estão fazendo isso não são caminhoneiros. Eles estão tentando aliciar os profissionais”.

Lopes salientou ainda que os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul podem realizar mobilizações, por serem mais atuantes, mas que todos os profissionais estão sendo orientados a permanecerem em casa, sem bloquear rodovias. “Quem é a favor do impeachment que deixe o caminhão em casa e vá até a mobilização, mas o trabalho que nós estamos fazendo é para que a greve não aconteça”, argumentou.
 

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