Viadutos, nova ponte e terceira pista: saiba o que o DNIT planeja para a BR-470
Baixar ÁudioSerra das Antas, entre Veranópolis e Bento Gonçalves, recebe trabalhos após a catástrofe do mês de maio
As obras na BR-470, entre Veranópolis e Bento Gonçalves, seguem sendo realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Equipes trabalham com o alargamento da rodovia em alguns pontos, além de obras de contenção nas encostas de rocha, com instalação de telas e grades e jateamento de concreto.
De acordo com o engenheiro do DNIT, Adalberto Jurach, são estudadas grandes obras para melhoria do tráfego. Nas duas curvas da “Casa Bucco”, por exemplo, é prevista a implantação de viadutos e melhorias na geometria. É planejada também a possibilidade de alargamento e uma faixa a mais de tráfego.
Em relação à Ponte Ernesto Dornelles, o contrato de projeto e reabilitação foi paralisado após os acontecimentos do mês de maio. Nos últimos dias foi realizada uma nova avaliação da ponte, com prova de carga dinâmica, a fim de verificar qual a sua situação.
“A gente instrumentou a ponte, espalhou em diversos pontos dela instrumentos que medissem deformação e fizemos passar por ela seis caminhões com cargas conhecidas. A partir da passagem desses caminhões, fizemos o monitoramento do desempenho da ponte”, explica Jurach.
O relatório técnico será finalizado nesta semana, e a partir dele, o DNIT define os próximos passos. Existe a possibilidade de seguir com o processo de reabilitação contratado ou até mesmo ampliá-lo, de acordo com as necessidades.
Inclusive, o DNIT estuda a possibilidade de construir uma nova ponte na lateral da atual. O estudo de viabilidade auxiliará nesse planejamento. Uma das opções envolve manter a ponte e investir na sua reabilitação, fazendo também uma contenção na cabeceira localizada em Veranópolis, onde houve grande deslizamento. A outra opção é a construção de uma nova ponte na lateral, com largura, pista e acostamento
Tráfego
No momento, o trânsito flui no sistema de comboio, com horários alternados, mas o DNIT planeja uma nova forma de liberação, com “pare e siga”. Isso será possível após a finalização do alargamento da pista no km 189.
Outra demanda é o trânsito à noite, mas ainda não existe previsão de liberação noturna. Essa mudança está sendo programada a partir do avanço das obras. Para a reconstrução total da Serra das Antas, o DNIT estima dois anos de trabalho, com trânsito liberado neste período, mas com paradas devido às obras.
Texto: Daniela Affonso/Tua Rádio Veranense
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