Funcionários da Corsan recorrem a prefeitos e vereadores para impedir privatização
Baixar ÁudioOs gestores municipais precisam assinar um aditivo, permitindo que ocorra a venda de 70% do capital da Corsan
No dia 31 de agosto, a Assembleia Legislativo do Estado autorizou o governo a privatizar Corsan. O Piratini obteve 33 votos favoráveis e 19 contrários ao projeto para venda da estatal. Com o avanço em direção à privatização, agora os funcionários da Corsan, contrários à venda, recorrem aos prefeitos e vereadores dos municípios gaúchos.
Conforme explica o gerente da Corsan de Lagoa Vermelha, José Aldoir da Luz Costa, os gestores municipais precisam assinar um aditivo, permitindo que ocorra a venda de 70% do capital da Corsan. Os funcionários tentam sensibilizar as autoridades. Aldoir acredita que a decisão sobre a privatização na nossa região será tomada em grupo, por meio da Amunor.
Ele se mostrou preocupado com o futuro da Corsan, que classifica como incerto. Apesar da instabilidade, o gerente garantiu que o trabalho continuará sendo prestado com empenho até o último momento. Havendo ou não a venda, investimentos deverão ser realizados até 2033. Para Lagoa Vermelha, está prevista a substituição de 2km de redes. Ouça a entrevista.
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