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Homenagem aos 120 dos Capuchinhos no RS foi prestada pelo Legislativo Gaúcho

por Rudimar Galvan

Deputados Sossella e Turra foram os autores do pedido

Capuchinos homenageados pelos 120 anos no Parlamento Gaúcho.
Foto: Wilson Cardoso

Os deputados estaduais Gilmar Sossella (PDT) e Sérgio Turra (PP) prestaram homenagem, nesta quarta-feira (30), aos 120 anos da presença dos Capuchinhos no Rio Grande do Sul durante Grande Expediente Especial no Plenário da Assembleia Legislativa. A solenidade contou com a presença do Provincial dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul, frei Cleonir Dalbosco, acompanhado de membros da Ordem, além de deputados, lideranças e convidados.

“Em nossa memória, segue viva a lembrança dos calendários antonianos distribuídos pela Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que meus pais mantinham expostos em casa com muito louvor. Também recordo dos programas produzidos pelos freis que sempre ouvíamos em família, quando eu era criança, transmitidos pela rádio Fátima, de Vacaria, e pela rádio Alvorada, de Marau”, recordou Sossella em seu discurso.

“Neste particular, destacamos, em memória, o tio Vicente Zotti, irmão de minha mãe, que por décadas representou a congregação na distribuição dos calendários. Trabalho este, continuado até hoje pela tia Inês Gaiardo Zotti”, completou. 

De acordo com o deputado trabalhista, essas lembranças ainda tão presentes em sua memória retratam um pouco da história dos freis capuchinhos, uma trajetória tecida por mentes, corações e mãos humanas movida por uma grande paixão.

Sossella também destacou o lema escolhido pela fraternidade para comemorar a presença dos Freis Capuchinhos no Rio Grande do Sul: “120 Anos: Gratidão, Paixão e Esperança”. “Três sentimentos que refletem a importância da história desses irmãos que construíram uma trajetória de graças e responsabilidades que o tempo não destrói”, destacou Sossella.

De acordo com Turra, a presença dos Capuchinhos mudou a realidade do Estado. Além de uma missão espiritual transformadora, ele acredita que a Ordem teve um papel social e econômico muito importante. “Em Marau, cidade onde nasci, eles foram protagonistas de avanços importantes da história. Estimularam e participaram ativamente de nossa emancipação”, lembrou Turra.

Atualmente, a ação dos capuchinhos abrange missões populares, ações sociais (com mais de 20 projetos), pastoral paroquial e hospitalar, animação vocacional e escolas formativas, escola superior de teologia, museu, meios de comunicação (jornais, rádios em redes, sites e plataformas mobile), gráficas, centro de eventos e pousadas voltadas ao turismo e saúde.  sempre com a marca da alegria franciscana, da simplicidade e disponibilidade para atender as carências da sociedade, testemunhando o carisma do fundador Francisco de Assis.

O entusiasmo missionário já levou os capuchinhos gaúchos a atuar em Portugal, em vários países da África, na Nicarágua, na República Dominicana, França, Haiti, além do Distrito Federal e Estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia.

A Missão no RS foi elevada à categoria de Província em 1942. Assim, a Província dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul é considerada a primeira província do hemisfério Sul e da América Latina e, hoje, está entre as cinco maiores do mundo. Conta atualmente com 246 membros, sendo 180 freis no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina; 45 na Custódia Provincial Brasil Oeste - Mato Grosso e Rondônia e 21 na Delegação Provincial do Haiti.

A Ordem dos Frades Menores Capuchinhos iniciou na Itália em 1528 e, atualmente, está presente em 108 países. No Brasil, está organizada em 10 províncias e duas custódias, totalizando 1,1 mil frades. Na América Latina e Caribe conta com 30 províncias, cinco custódias e duas delegações.

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