Município investe na instalação de câmeras de monitoramento na Afonso Pena
Programa Realidade abordou o assunto
Após dois encontros na semana passada, promovidos pela administração municipal de Lagoa Vermelha com o Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGIS), o prefeito Getulio Cerioli (PDT) apresentou em conjunto com representantes de entidades do município, a proposta de implantação de um sistema de segurança por vídeo monitoramento. Participaram das reuniões, membros do Ministério Público, Procuradoria Geral do Município, Delegacia Regional de Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, OAB, Susepe, Defesa Civil, Consepro, Sicom, CDL e Sindilojas.
A medida consiste em firmar um convênio entre município e o Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), com repasse no valor de R$ 30 mil e que prevê o investimento na implantação de uma central de vídeo monitoramento na sala de operações da Brigada Militar. Inicialmente serão instaladas duas câmeras na avenida Afonso Pena, mas o projeto já está adaptado para ampliar a vigilância virtual para outros 16 pontos. O valor de manutenção operacional do sistema, considerado de baixo custo, seria uma contrapartida de entidades, principalmente ligadas ao comércio.
O presidente do Consepro, Nelton Busin valoriza o conjunto de esforços entre município, entidades e órgãos de segurança. “ No decorrer deste ano, a intenção é conseguirmos, dependendo da arrecadação mensal por nossas entidades através do comércio local, a instalação gradativa de outras câmeras em pontos estratégicos, onde hajam maior incidência de ocorrências em nosso município, facilitando com isso, o trabalho da Brigada Militar”.
O prefeito Getulio Cerioli, entende que é possível futuramente, ampliar o sistema de interligação da rede de monitoramento. “Nós vamos procurar a viabilidade de interligar o sistema com as câmeras que já estão em funcionamento no setor privado. Isso nos dará uma cobertura muito boa no sentido de termos uma vigilância maior em relação a essas questões de segurança”.
Cerioli explica que para a execução do trabalho, será necessário fazer uma adequação de orçamento. “Precisaremos realocar recursos de algumas outras áreas, uma vez que o problema da segurança é prioritário. Mesmo sabendo que a responsabilidade é do Estado, vamos fazer nossa parcela de contribuição” finaliza.
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