Coordenadora da 7ª CRE explica papel das escolas no atendimento de alunos com dificuldades de aprendizado
Baixar ÁudioEla também falou sobre a legislação que impede a repetição de ano durante a pandemia
Na série que trata sobre os desafios na educação de crianças com dificuldades de aprendizado, o programa Temática da manhã desta terça-feira, 28 de setembro, conversou com a coordenadora da Sétima Coordenadoria de Educação (7ª CRE), Carine Weber. A gestora falou sobre o papel do Estado no apoio às crianças com diferentes condições de aprendizado.
De acordo com ela, sempre que a escola recebe um aluno diagnosticado com algum transtorno ou patologia, essas crianças passam a receber atenção especial. Seja por meio do apoio de um monitor de sala de aula, que ajuda o estudante com a alimentação, higiene e atividades cotidianas; seja por meio das Salas de Recursos Multifuncionais.
Essas salas contam com profissional especializado no atendimento de crianças com dificuldades, dando apoio para que o estudante possa continuar também na turma regular, junto com os colegas da mesma faixa etária.
“A escola tem papel fundamental na preparação de propostas pedagógicas para esses alunos”, afirma a coordenadora. No entanto, quando os casos exigem acompanhamento médico ou de saúde, cabe aos pais buscar este serviço junto aos municípios.
Proibido rodar
Alguns pais de alunos com dislexia ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), expressam a vontade de que os filhos repitam o ano, ou seja, que “rodem”, já que alguns não aprenderam todo o conteúdo trabalhado nas salas de aula. Isso, explica Carine, é proibido.
A legislação atual impede que alunos sejam reprovados. A decisão leva em conta o período pandêmico. Além disso, mesmo que as condições sanitárias fossem outras, os pais não poderiam decidir pela repetição do ano.
“Só a escola tem por sua competência, reter ou progredir a criança”. Sendo assim, a decisão pela reprovação ou avanço para a próxima série cabe aos gestores e professores. Ouça a entrevista e saiba mais.
Continue com a série de entrevistas:
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