Professores estaduais acionaram o Cpers Sindicato após terem atendimento negado por hospitais que prestam serviço por meio do IPE Saúde, plano de saúde dos funcionários públicos do RS. Conforme o advogado Giordano da Silveira, que atende no 25º Núcleo do Cpers em Lagoa Vermelha, professores do município já relataram a negativa ao procurarem médicos.

Conforme ele, o governo do Estado não tem repassado os valores devidos às instituições de saúde, o que gerou reação do setor. Apesar disso, o desconto na folha de pagamento dos servidores, destinado ao IPE, nunca foi suspenso, explica o advogado.

O governo do Estado indicou que está buscando recursos alternativos, para encerrar a crise do plano de saúde, que tem cerca de um milhão de segurados. Nas próximas semanas, o Cpers deve promover assembleias regionais com os professores, para pressionar o Executivo gaúcho.

Contagem diferenciada para vantagens especiais

Silveira também desmontou preocupação com uma Lei sancionada pelo governo Federal, que exclui o período de maio de 2020 a dezembro de 2021, quando os professores atuaram em home office, do cálculo para concessão de vantagens especiais, como a licença-prêmio, por exemplo.

Apesar de o “congelamento” não afetar o cálculo para a aposentadoria, a medida não foi bem recebida pelos professores, que também acionaram o setor jurídico do sindicato. Ouça a entrevista e saiba mais.