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Feira de Ciências premia melhores trabalhos

por Diego Girardi

Escola de Ibiaçá venceu em duas categorias e também levou o troféu pelo trabalho com maior pontuação

Foto: (Foto: Gelsoli Casagrande)

O resgate de sementes crioulas e a criação de um banco para armazená-las e a apresentação da rotação de culturas como forma de melhor aproveitar a luz e o solo foram os trabalhos que garantiram à Escola Adelaide Picolotto, de Ibiaçá, o primeiro lugar em duas categorias da13ª Feira de Ciências da Universidade de Passo Fundo (UPF). A escola também recebeu o troféu pelo trabalho com a melhor nota entre os 22 apresentados durante a quinta-feira (05/11) no Centro de Eventos da UPF.

A professora Romilda Pelisser orientou os trabalhos desenvolvidos pelos alunos da escola de Ibiaçá. Ela, que já é veterana nas Feiras de Ciências da UPF, conta que o segredo do bom resultado é o trabalho, a dedicação e os estímulos aos alunos a desenvolverem bons projetos. “Na escola, já desenvolvemos trabalho de pesquisa há 10 anos dos quais participamos da Feira e em oito levamos prêmios”, pontua. A escola também criou um dos três Clubes da Ciência já em funcionamento a partir da parceria e orientação dos organizadores da Feira, por meio de projeto de extensão mantido pela Universidade.

A estudante Alice Trentin é integrante do grupo que desenvolveu o trabalho de resgate de sementes perdidas e crioulas. Juntamente com a colega Suelen Corso elas se empenharam no estudo e contaram com o apoio de familiares, a orientação da professora e apoio da Emater Municipal. “Não tínhamos muita noção de pesquisa e ter essa oportunidade abre caminhos e a mente para que futuramente continuemos usando esses conhecimentos para que o projeto tenha futuro”, disse. Suelen enfatiza ainda que o objetivo do banco de sementes não é deixa-las armazenadas, mas proporcionar que as pessoas possam plantá-las e multiplicar esses alimentos e espécies de plantas diferentes. Também aluna da escola de Ibiaçá, Alana Zanatta destaca a construção do conhecimento como o principal ganho da participação e desenvolvimento de projetos de pesquisa.

 

Trabalhos de qualidade

A professora Sylvana Carpes Moraes integra a comissão organizadora da Feira de Ciências e destaca que 22 trabalhos foram apresentados nesta edição, todos relacionados ao tema Solo e Luz: Desafios: para preservar a diversidade da vida na terra. Todos eles foram avaliados por uma equipe formada por professores da UPF e pesquisadores da Pioneer, empresa que é parceira do projeto. A Feira de Ciências da UPF também é filiada à Mostratec, de Novo Hamburgo, e à Ciência Jovem, de Pernambuco. Os trabalhos vencedores da Feira em Passo Fundo também podem ser apresentados nestes dois eventos. “As escolas que têm interesse, têm a oportunidade de, através desse projeto, qualificarem o ensino de ciências e a pesquisa multidisciplinar”, destaca.

 

A representante da empresa Pioneer, Ana Beatriz Locatelli, destacou que a participação na Feira de Ciências é desafiadora. Ela enfatizou a importância dos jovens estarem conectados e utilizarem isso para estimular a imaginação e a criatividade. “Vocês usam isso para coisas novas e não apenas executar experimentos e é esse o objetivo da Feira de Ciências, trazer ideias novas para a feira e à comunidade”, pontuou.  A vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UPF Bernadete Dalmolin também participou da solenidade de premiação. Ela parabenizou aos participantes em nome da Instituição e ressaltou a importância do envolvimento de todos. “Independente de quem ganha o prêmio ou não, o mais importante é o processo que se vive e se passa, as iniciativas que se criam, e o gosto que se desenvolve pela investigação para continuar buscando e construindo o conhecimento”, afirmou.

 

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