Alunos do colégio Araby Augusto Nácul elaboram júri simulado com apoio da UPF
Baixar ÁudioA atividade está marcada para o dia 9 de julho
Em uma iniciativa inédita, os alunos do Colégio Estadual Dr. Araby Augusto Nácul vão realizar um júri simulado, com apoio da Universidade de Passo Fundo (UPF). O projeto de extensão "Educação em Direitos Humanos pela Juventude" é conduzido pela professora Micheli Piucco, do curso de Direito da UPF, e tem como objetivo conscientizar os jovens sobre a importância dos direitos humanos e o papel que eles podem desempenhar na sociedade.
A atividade integra a disciplina de Filosofia, ministrada pelo professor Cleverson Gomes Alves, que também é aluno de Direito da UPF. O professor destacou que a atividade está sendo integrada à matéria de Filosofia, em que os estudantes estão aprendendo sobre lógica e construção de raciocínio jurídico. Ele ressaltou a importância de trazer o projeto para a escola, visando formar ativistas e conhecedores dos direitos humanos entre os alunos.
A atividade se diferencia por não abordar casos criminais tradicionais, mas sim, focar em questões de direitos humanos, com ênfase em educação de gênero. A professora Micheli explicou que os alunos irão simular um júri de direitos humanos em uma situação fictícia, inspirada em casos conhecidos como o de Maria da Penha, em que o desfecho foi alcançado em tribunais internacionais. A atividade está marcada para o dia 9 de julho e a comunidade local foi convidada a comparecer para prestigiar o evento.
Amanda Fragoles, aluna do 1º ano, expressou a grande expectativa dos 21 estudantes envolvidos no projeto. Segundo ela, todos estão muito empenhados e veem a experiência como uma oportunidade única de aprendizado.
A simulação ocorrerá no campus da UPF de Lagoa Vermelha e contará com a participação ativa dos estudantes, que foram divididos em grupos para estudar o caso e desenvolver suas argumentações. Além de representar as vítimas e os réus, os alunos serão responsáveis pela organização das provas, testemunhas e perguntas, enquanto o papel dos juízes será mantido neutro para garantir imparcialidade na decisão final.
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