Possível aumento do ICMS ameaça elevar preços da cesta básica no RS
Baixar ÁudioImposto deve impactar o custo de alimentos como arroz, feijão, carnes, farinhas, entre outros
Se você segue alguns supermercados nas redes sociais, já deve ter percebido que muitos deles publicaram uma mesma nota que fala a respeito um possível aumento nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) quanto a diversos produtos que compõem a cesta básica. Essa nota indica que esse aumento vem depois de uma decisão do governador do estado, Eduardo leite. A medida, que impactará diretamente o bolso dos consumidores, tem gerado preocupação e mobilização por parte da população e entidades ligadas ao comércio.
Em entrevista a Tua Rádio Cacique, Lucas Schifino, Gerente de Relações Governamentais da Fecomércio-RS, explicou os detalhes dessa decisão e os esforços em curso para buscar alternativas junto ao governo estadual. "Existem decretos já em vigor que determinam o aumento das alíquotas do ICMS sobre produtos alimentícios. Muitos itens que antes eram tributados em 7% passarão a ter uma alíquota de 12%, afetando alimentos como arroz, feijão, carne, farinhas e outros".
Schifino ressaltou que a discussão sobre esse aumento tem sido objeto de diálogo entre as entidades comerciais e o governo do Estado há meses. "Estamos buscando adiar essa decisão. Boa parte da argumentação do governo é em relação com a necessidade de receitas no futuro", comenta.
O representante da Fecomércio também destacou que há diversas frentes de discussão em andamento, incluindo a possibilidade de revogação dos decretos pelo Legislativo e questões técnicas a serem consideradas. "Estamos falando de alimentos que são consumidos no dia a dia, que fazem parte da cesta de consumo rotineira das famílias". Confome Schifino, é importante que a população esteja ciente dos possíveis impactos desse aumento nos preços.
Apesar dos esforços em curso, Schifino preferiu não especular sobre a possibilidade de reversão da medida a tempo. Diante desse cenário, a expectativa fica agora voltada para os desdobramentos das negociações entre entidades comerciais e o Estado, enquanto os consumidores aguardam com apreensão as possíveis consequências desse aumento de impostos sobre os produtos básicos.
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