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Promotor vê dificuldades na unificação do Lar da Menina e Sammlave

Baixar Áudio por Ricardo Silva

Conforme profissional, legislação orienta que lares de acolhimento mantenham estrutura e funcionamento próximos de um ambiente familiar

Promotor Felipe Lisboa Barcelos
Foto: Everton Meneguzzi/Tua Rádio

O promotor de justiça do Ministério Público de Lagoa Vermelha, Felipe Lisboa Barcelos, participou do debate em tono da possibilidade da unificação de dois lares temporários que abrigam crianças e adolescentes, o Lar da Menina e a Sammlave. Lisboa Barcelos disse ver dificuldades diante da unificação das duas entidades, diante da legislação atual.

“Se busca, hoje, quando se retira uma criança do seu ambiente familiar, e sendo essa a última medida, colocar numa casa de acolhimento ou num abrigo que tenha um ambiente próximo de um ambiente familiar, que ele seja acolhedor e tenha características próximas de uma casa, com uma rotina de uma casa, e se evite aquela estrutura antiga que se tinha. Então a dificuldade que eu vejo hoje de uma estrutura com 60 crianças é [...] de um distanciamento entre as crianças e os profissionais”, relata o promotor.

Ele também defendeu que a separação das entidades promove a possibilidade de que o abrigado solicite a troca para outro espaço, diante de dificuldades de adaptação ou desconforto relacionado a outra criança ou adolescente abrigado.

A Sammlave está construindo nova estrutura, com capacidade de abrigar 60 crianças ou mais. Hoje, somadas, as duas entidades têm 30 crianças abrigadas.   O promotor informou que também as metodologias das casas são diferentes. Ouça a entrevista e saiba mais.

Recentemente o prefeito de Lagoa Vermelha, Gustavo Bonotto, também tratou da unificação. Clique aqui para ler a notícia.

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